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| - [[Imagem:02279-Mira-Schendel---Compo.jpg|thumb|right|200px|Composição com letras e números (díptico), têmpera sobre tela, 1981. Acervo do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli]] Mira Schendel ou Myrrha Dagmar Dub (Zurique, 7 de junho de 1919 — São Paulo, 24 de julho de 1988) foi uma artista plástica suíça radicada no Brasil. Sua participação na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951, lhe permite contato com experiências internacionais e a inserção na cena nacional. Dois anos depois, em 1953, muda-se para São Paulo e adota o sobrenome Schendel.
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abstract
| - [[Imagem:02279-Mira-Schendel---Compo.jpg|thumb|right|200px|Composição com letras e números (díptico), têmpera sobre tela, 1981. Acervo do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli]] Mira Schendel ou Myrrha Dagmar Dub (Zurique, 7 de junho de 1919 — São Paulo, 24 de julho de 1988) foi uma artista plástica suíça radicada no Brasil. Muda-se para Milão, na Itália, na década de 1930, onde estuda Filosofia na Universidade Católica e, a partir de 1936, também freqüenta a escola de arte. Entretanto, com a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) acaba abandonando os estudos e, em 1946, muda-se para Roma. Finalmente, em 1949, obtém permissão para vir ao Brasil, onde fixa-se em Porto Alegre. Ali, além de pintar, trabalhar com cerâmica, estuda, publica poesias e dá também aulas de pintura. Sua participação na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951, lhe permite contato com experiências internacionais e a inserção na cena nacional. Dois anos depois, em 1953, muda-se para São Paulo e adota o sobrenome Schendel. Na década de 1960 produz mais de dois mil desenhos com a técnica da monotipia em papel-arroz. Estes são divididos em subgrupos, apelidades de "linhas", "arquiteturas (linhas em forma de u), "letras" (alfabeto e símbolos matemáticos) e "escritas" (em várias línguas). Em 1966, após a apresentação em Londres de sua série Droguinhas, elaborada com papel-arroz retorcido, conhece o filósofo e semiólogo Max Bense (1910-1990), que contribui para uma de suas exposições e com quem mantem correspontecia até 1975. As peças de acrílico datam de 1968, quando ela produz obras como Objetos Gráficos e Toquinhos. Entre 1970 e 1971 realiza um conjunto de 150 cadernos, desdobrados em várias séries. Na década de 1980, produz as têmperas brancas e negras, os Sarrafos, e inicia uma série de quadros com pó de tijolo. Após sua morte, muitas exposições apresentam sua obra dentro e fora do Brasil e, em 1994, a 22ª Bienal Internacional de São Paulo lhe dedica uma sala especial. Em 1997, o marchand Paulo Figueiredo doa grande número de obras da artista ao Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP).
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