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| - Soluções alternativas à transfusão de sangue têm sido estudadas desde a década de 1950. A transfusão de sangue total era prática usual das décadas de 1960 e 1970. Até algum tempo atrás, havia escassez de alternativas às transfusões. "Se a transfusão era perigosa, mas insubstituível, não havia outro remédio senão se submeter a ela. A dicotomia se apresentava assim: transfusão ou morte, numa situação de estado de necessidade". No entanto, "nas últimas décadas [ 1980-1990 ] a ciência médica desenvolveu técnicas e tratamentos destinados a tornar possível a cirurgia e o cuidado médico sem sangue de outra pessoa." (Dr. Ricardo Rabinovich-Berkman, Responsabilidade do Médico, 1999, Editoral Astera, pág. 345, 348, em espanhol)
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abstract
| - Soluções alternativas à transfusão de sangue têm sido estudadas desde a década de 1950. A transfusão de sangue total era prática usual das décadas de 1960 e 1970. Até algum tempo atrás, havia escassez de alternativas às transfusões. "Se a transfusão era perigosa, mas insubstituível, não havia outro remédio senão se submeter a ela. A dicotomia se apresentava assim: transfusão ou morte, numa situação de estado de necessidade". No entanto, "nas últimas décadas [ 1980-1990 ] a ciência médica desenvolveu técnicas e tratamentos destinados a tornar possível a cirurgia e o cuidado médico sem sangue de outra pessoa." (Dr. Ricardo Rabinovich-Berkman, Responsabilidade do Médico, 1999, Editoral Astera, pág. 345, 348, em espanhol) As expressões "substitutos do sangue" e "sangue artificial" são erradas e induzem em equívocos. Nenhuma das alternativas à transfusões mostrou-se ser uma verdadeira alternativa. Não existe quaisquer substitutos para o sangue. Persiste a esperança de alcançar verdadeiras "alternativas" seguras e eficazes. Quando utilizados isoladamente, não substituem na totalidade os componentes do sangue. Na maioria dos casos, seus efeitos adversos ainda ultrapassam os riscos do uso de componentes sanguíneos. A escolha da melhor alternativa depende de cada situação clínica e da formação dos profissionais de saúde - médicos, enfermeiros e paramédicos. É necessário o envolvimento interativo com a comunidade em geral, e com os doentes em particular, nas problemáticas da Medicina transfusional. É imprescindível a reflexão clínica e jurídica sobre os riscos / benefícios do seu uso.
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