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| - Ali te vejo em leda comitiva Dos gentis cavaleiros do oriente, Quando, deposta a malha do combate, Vestem da paz a seda reluzente. Ali te vejo num balcão sentada, Grande preço da maura arquitetura, Pejando as asas das noturnas brisas Dum canto de ternura. Ali te vejo, sim; mas mais me agrada O que se m'afigura noutro instante, Ver-te em vistosa tenda d'ouro e sedas, Levantada no dorso do elefante. E em roda, ao largo, o séquito pomposo D'eunucos a teu gesto vacilantes Em cestas frontes negras se destacam Alvíssimos turbantes.
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| - Ali te vejo em leda comitiva Dos gentis cavaleiros do oriente, Quando, deposta a malha do combate, Vestem da paz a seda reluzente. Ali te vejo num balcão sentada, Grande preço da maura arquitetura, Pejando as asas das noturnas brisas Dum canto de ternura. Ali te vejo, sim; mas mais me agrada O que se m'afigura noutro instante, Ver-te em vistosa tenda d'ouro e sedas, Levantada no dorso do elefante. E em roda, ao largo, o séquito pomposo D'eunucos a teu gesto vacilantes Em cestas frontes negras se destacam Alvíssimos turbantes. E pergunto quem és? — Então me dizem Ciosos de guardar o seu tesouro, Nome tão doce aos lábios, que parece Escrever-se em cetim com letras d'ouro.
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