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| - Ai que louca! abriste o livro Da minh'alma, livro santo, Escrito em noites d'angústia, Regado com muito pranto, E... quase rasgaste as folhas Sem entenderes o canto! Agora corres nos charcos Em vez das alvas areias! Deleita-te a voz fingida Dessas formosas sereias. Mas eu te falo e te aviso: - "Olha que tu te enlameias!" - Tu és a pomba inocente, Eu sou teu anjo-da-guarda, Devo dizer-te baixinho: - "Olha que a morte não tarda! "Mariposa dos amores "Deixa a luz, embora arda. ...- 1858.
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| - Ai que louca! abriste o livro Da minh'alma, livro santo, Escrito em noites d'angústia, Regado com muito pranto, E... quase rasgaste as folhas Sem entenderes o canto! Agora corres nos charcos Em vez das alvas areias! Deleita-te a voz fingida Dessas formosas sereias. Mas eu te falo e te aviso: - "Olha que tu te enlameias!" - Tu és a pomba inocente, Eu sou teu anjo-da-guarda, Devo dizer-te baixinho: - "Olha que a morte não tarda! "Mariposa dos amores "Deixa a luz, embora arda. "A chama seduz e brilha - "Qual diamante entre as gazas - "E tu no fogo maldito "Tão descuidosa te abrasas! "Mariposa, mariposa, "Tu vais queimar tuas asas!" Conchinha das lisas praias Nasceste em alvas areias, Não corras tu para os charcos Arrebatada nas cheias!... - Os teus vestidos são brancos... Olha que tu te enlameias!... ...- 1858.
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