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| - Em vão flameja, rubro, ígneo, sangrento O sol, e, fulvos, aos astrais desígnios, Raios flamejam e fuzilam ígneos, Nas chispas fulvas de um vulcão violento! E tudo em vão! Atrás da luz dourada, Negras, pompeiam (triste maldição!) - Asas de corvo pelo coração... - Crepúsculo fatal vindo do Nada! Que importa o Sol! A Treva, a Sombra - eis tudo! E no meu peito - condensada treva - A sombra desce, e o meu pesar se eleva E chora e sangra, mudo, mudo, mudo... E há no meu peito - ocaso nunca visto, Martirizado porque nunca dorme As Sete Chagas dum martírio enorme, E os Sete Passos que magoaram Cristo!
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abstract
| - Em vão flameja, rubro, ígneo, sangrento O sol, e, fulvos, aos astrais desígnios, Raios flamejam e fuzilam ígneos, Nas chispas fulvas de um vulcão violento! E tudo em vão! Atrás da luz dourada, Negras, pompeiam (triste maldição!) - Asas de corvo pelo coração... - Crepúsculo fatal vindo do Nada! Que importa o Sol! A Treva, a Sombra - eis tudo! E no meu peito - condensada treva - A sombra desce, e o meu pesar se eleva E chora e sangra, mudo, mudo, mudo... E há no meu peito - ocaso nunca visto, Martirizado porque nunca dorme As Sete Chagas dum martírio enorme, E os Sete Passos que magoaram Cristo!
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