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| - STAR TREK USS Bishop Traição “Ninguém escapa dos submundos da inteligência, um dia dentro dela ela sempre estará dentro de você...” Este conto foi baseado no Pbem - Play by Email, da Nave USS Bishop 77201, comandada pelo Capitão Daniel Summers. Ele se passa logo após a interação de todos os personagens - *jogadores, dentro da Estação Deep Babylon e um pouco antes da saída da USS Bishop desta Base da Frota...para sua missão e o ataque dos Miriais, uma raça alienígena ardilosa que faz um ataque covarde aos membros da nave. Todos os personagens são participantes do Pbem e todos os eventos estão ligados ao universo ficcional da USS Bishop esta utilização foi autorizada por seu criador Daniel Gomes. Para saber mais detalhes sobre a USS Bishop visite . Este conto contém cenas de violência não sendo recomendado para menores de 14 anos. Todos os personagens estão conectados por missões dentro da USS Bishop, tendo como pano de fundo as intrigas da Inteligência e suas várias facções. Dentro desta trama cheia de desconfiança e um sabor de traição, há também espaço para toques de romance e conspiração... Observações: Este conto pode ser lido independente da participação ou não no Pbem. Nesta página há vários contos ambientados no universo da USS Bishop, procure o autor Daniel Gomes em nossa lista de contos de Jornada nas Estrelas. Muito do formato do conto é inspirado no formato do Pbem, por isso haverão muitos diálogos diretos e o uso constante do símbolo (:) intercalando as falas dos principais personagens. Tripulação Posto Nome Autor Capitão Daniel Summers Daniel Gomes Tenente Comandante Fenrir Christian Alencar Tenente Inteligência Galthir Christian Alencar Tenente Comandante Clariss Lia Tenente Júnior Lauren Vanessa Alferes - Andróide Neo Alex Werner Tenente Júnior Ankita Assudani Fernando Assumpção Tenente Júnior Diana Dahem Lorna Dannan Tenente Comandante Médico Chefe Jasen Powell Daniel Gomes Tenente Júnior Ângelo Raphael III Marcello Di Celio Civil Dono do Bar Willian Tatrek Fernando Fernandes Tenente Júnior Erivelto Luiz Erivelto de Oliveira Jr. Raphael sai da sala de Fenrir com um ar preocupado. Ele tinha recebido ordens e diretrizes quanto à segurança, Fenrir exigia nada menos do que o melhor dele, ele estava começando a compreender o Imediato. "Ele não era tão chato como ele pensava, só fazia o trabalho dele". Agora ele rumava ao encontro de Hooius e Peron, no setor de segurança para fechar os planos dos novos turnos do pessoal do departamento de segurança. Ele não via a hora de acabar seu turno para se encontrar com Diana, agora a sua vida tinha ganhado novo sentido, ele se sentia vivo e com esperanças de dias melhores, eles estavam partilhando da mesma cama, era bom acordar abraçado com alguém que se ama, Deus havia lhe dado uma segunda chance, essa chance ele não poderia perder, tinha conseguido uma promoção para Tenente Jr, isso era bom, mas a lembrança da morte de sua esposa transformada em Borg, ainda o incomodava, mas ele sabia que a vida não era feita só de coisas ruins, chegou a está conclusão ao conhecer Diana. Ele já estava pensando que a vida sempre era acompanhada de coisas boas, ele lembrou da conversa que teve com Erivelto, no bar, em que ele dizia que era bom estar entre amigos novamente, isso ele entendia muito bem. Raphael se encaminha em direção ao turbo elevador, quando vê Galthir, encostado em um dos anteparos, parecia que ele o estava esperando. "O que aquele homem iria querer com ele?" Galthir: -Que grata surpresa! Raphael: -Me poupe Galthir. O que você quer? Seja breve, estou muito ocupado. Galthir: -Certo, amigo... Raphael: -Quem disse que eu sou seu amigo? Por mim, dava um chute no seu traseiro pela comporta de ar, diga o que quer? Galthir da uma sonora risada: -Você é bem direto garoto, gosto disso. Raphael: -Vamos direto ao ponto, o que você quer? Diga logo, estou com muita pressa. Galthir: -Vai se encontrar com a sua doce Doutora? Raphael já bastante irritado com o desdém de Galthir: -O que você tem com isso? Raphael perde a paciência e começa a andar em direção ao turbo elevador. Galthir: -Você já deve ter percebido como ela e parecida com a sua ex-esposa, não e verdade? Raphael se virá para Galthir, demonstrando pouca paciência: -O que você esta insinuando? Vamos fale logo o que quer? Galthir: -Tão esperto, medalhas de louvor, um dos melhores desempenhos com grupos avançados, nunca questionava uma missão, inteligência acima da média, mas tão ingênuo, o que uma mulher esperta pode fazer a um homem? Raphael perde a paciência e segura no colarinho de Galthir, que o empurra para longe. Galthir: -Droga, escute depois pode fazer o que você quiser, estou aqui como um amigo, um colega da mesma nave. Raphael com muito ódio nos olhos observa Galthir, aguardando ele continuar. Galthir repara que conseguiu a atenção do vulcano continua se explicar: -Sua bondosa doutora, se parece muito com a sua ex, ela foi engajada na nave no mesmo dia que você foi engajado, ela trabalhava antes em uma base da inteligência, a qual você conhece muito bem, onde esta instalado a seção 13, muita coincidência não acha? Raphael: -Até agora você não me provou nada, só conjecturas, mas nenhuma prova. Galthir: -Será, pense bem homem, você é mais inteligente do que isso. Raphael não queria pensar nisso, Diana não faria isso com ele, não a sua Diana, Galthir era o mentiroso, ela teria uma explicação para tudo isso. Com certeza teria. Raphael: -Só isso Galthir? Galthir: -Você não acredita, não é verdade, pior cego é aquele que não quer ver, você sabia que agora sua doce Doutora, esta na estação, visitando seu chefe, na área secreta da seção 13? - Raphael: -O que você quer de mim Galthir?- Galthir: -Eu quero desbaratar essa Seção 13, eu sei que você tem dados comprometedores sobre eles, me de estes dados, eu protegerei você e seus amigos. Raphael: -Eu sabia que tinha algo por trás disso, que amigos são esse? Você esta louco.- Galthir: -Eu sei que você, ficou mais de um ano preso, conforme o acordo para liberar seus amigos da Seção 13, eu sei que você quebrou a cara do comandante da seção, eu também sei do ouro-latinium, que vocês pegaram da reserva pessoal do almirante, eu só quero os dados, me dê os dados, eu protejo você lhe dou nova identidade, você poderá viver livre em qualquer área do espaço, e principalmente livre da Seção 13.- Raphael: -Só tenho uma coisa para falar. Você precisa de um tratamento, você esta completamente louco.- Galthir: -Se não acredita em mim, vá procurar sua doce Doutora, tome este disco de dados, com tudo o que eu falei e também a localização do lugar secreto na estação.- Raphael segura o disco de dados, se virá e entrar no turbo elevador. Raphael: -Deck da segurança. Ele pensa: "Isso não pode ser verdade, isso só pode ser uma jogada da inteligência." Raphael: -Computador, descontinuar última ordem, me leve ao deck da enfermaria.- Enquanto isso na Estação. Patrick: -Minha cara já conseguiu o que foi pegar?- Patrick deu um abraço em Diana e quis dar-lhe um beijo, porém ela se esquivou dele ficando a uma distância segura. Patrick: -O que foi minha querida? Pensei que estivesse com saudades minhas, afinal somos mais íntimos do que isso.- Diana: -Não é nada, o fato é que não encontrei, os dados, acho que a missão toda, tudo isso é uma grande perda de tempo, ele não possui tais dados.- Patrick deu uma volta pela sala é falou sem olhar para Diana. -Quer dizer que a grande Diana Dahem, conhecida como nunca ter perdido uma missão, quer desistir de tudo? O que está acontecendo?- Diana fica série e o encara: -Nada está acontecendo, apenas não existe o que buscar.- Patrick chega próximo a Diana e lhe dá um tapa na cara, que a faz andar para trás e um fio de sangue corre de sua boca. Diana passa a mão sobre o queixo e olha incrédula para sua mão suja de sangue e depois para Patrick, seu olhar se transforma de incredulidade para um de pura raiva, ela parte para cima do covarde, porém e detida pelos seguranças de Patrick, ele aproveita e dá mais tapa em seu rosto. Patrick: -Você está me achando um idiota? Eu quero estes dados, eu quero o ouro, ele por direito é meu e nenhum mestiço safado, vai ficar com o meu ouro.- Ele dá uma volta em torno de Diana que ainda era imobilizada pelos seguranças de Patrick. Patrick fica impaciente: -Eu quero os dados, e você vai conseguir para mim, senão eu mato você e ele. Entendeu cadela.- Patrick visivelmente transtornado, mas tentando manter a calma continua: -Eu posso ser benevolente como você. E você já sabe, eu quero isso, e quero agora, só não entendo como você pode trocar Patrick Von Burter, por aquele mestiço? Mas eu a perdôo, eu tenho um bom coração e você sabe bem disso, me traga os dados que eu pedi, eu deixarei você e o mestiço fugirem, para bem longe, nunca mais quero ver a cara de vocês dois, nunca mais, entendeu?- Patrick faz um sinal para os seguranças e ambos soltam Diana. Patrick: -Suma da minha frente sua...- Ele não completou a frase e soltou uma imprecação, mostrando sua raiva. Patrick: -Entendeu nosso acordo? Agora vá, não tente me trair, senão eu a perseguirei por todos os dias de minha vida.- Diana de cabeça erguida, porém impotente, sai da sala, indo em direção a nave, no meio de um dilema, sacrificar algo que realmente acreditava e entregar os dados para continuar vivendo ou morrer e não entregar alguém que ela realmente amava. Ela não podia entregar Raphael. Patrick jamais a deixaria viva mesmo que os dados fossem entregues ser benevolente não fazia parte do perfil de Patrick. Logo que Diana foi escoltada por um dos seguranças saindo da sala, Patrick chama outro segurança. -Prepare a nossa sala VIP, para quando a nossa querida Doutora voltar, ela vai sentir e muito, porque não se deve trair Patrick Von Burter, vai logo fazer o que mandei.- Na nave. Raphael sai apressado do elevador e segue correndo em direção a enfermaria. Entra na enfermaria e pergunta a enfermeira: -Jasmine, onde esta a Doutora Diana? - Jasmine: -Ela foi até a estação, parece que havia uns problemas para ela resolver por lá, posso ajudar em algo?- Raphael nem ouviu as últimas palavras de Jasmine, sua cabeça, estava rodando, com pensamentos sobre suposta traição de Diana, as coisas estavam encaixando de uma maneira que ele não poderia aceitar e nem acreditar. Jasmine: -Raphael, Raphael tudo bem...Raphael? Raphael sai da enfermaria, indo ao único lugar onde ele poderia tirar tudo aquilo a limpo. Na estação algum tempo depois. Raphael havia colocado o disco de informação em seu Tricorder e seguido à planta que Galthir lhe havia dado. Ele chega a uma entrada guardada por dois guardas. Guarda: -Esta área é proibida Senhor, por favor, Tenente, peço que vá embora. Raphael só observa os dois guardas e continua entrando, quando um segura seu braço, com seus olhos totalmente transtornados ele nocauteia o dois guardas com golpes rápidos e continua entrando em direção a sala marcada no mapa. Em outro lugar da base secreta. O Comunicador de Patrick toca: -SENHOR UM VULCANO ESTA ENTRANDO NAS NOSSAS INSTALAÇÕES, DEVEMOS ELIMINA-LO? Patrick: -Não. Abra caminho para ele chegar até aqui.- Raphael continuava andando pelos corredores, seguindo o mapa do seu tricorder, ele estava achando aquilo muito estranho, nenhum guarda, isso era uma armadilha com toda a certeza, mas ele tinha que ir ao fundo disso, não poderia ficar com esta dúvida em sua mente, isso ia acabar o deixando louco. Ele gravava todo o percurso em seu tricorder, todos os alarmes e dispositivo de segurança que haviam no setor, isso poderia ser útil, caso ele tivesse de sair correndo daquela situação. Ele pára em frente à porta e entra, era uma sala ampla, bem decorada, mas com muita pompa e circunstancia mais do que ele próprio usaria, havia um homem sentado de costas para ele olhando para um quadro enorme. Sem se virar o homem fala: -Sente-se.- Raphael já havia escutado essa voz, mas não sabia onde: -O que você quer de mim? Eu quero a verdade, agora.- O misterioso homem se virá deixando Raphael boquiaberto e não acreditando no que estava vendo. Patrick se virá com um olhar zombeteiro e um sorriso nos lábios: -Como vai amigo? Muito tempo desde a última vez, não é verdade?- Raphael: -Eu vi você morrendo seu safado, pensei que havia livrado o universo de uma criatura tão desprezível como você.- Patrick da um sorriso: -Também senti saudades suas.- Raphael balança a cabeça negativamente: -Então tudo isso é um dos seus planos.- Ele se levanta indo para o outro lado da sala, ainda não acreditando nos seus olhos. -O que você quer?...Sim os dados comprometedores sobre seu pai e você seu verme.- Patrick: -Eu quero os dados, mas também quero o meu ouro, que você e aqueles seus amigos... Aquele bando de ladrões e mercenários roubaram da minha família.- Raphael:-O ouro não era seu, nunca foi, eles mereciam, eles não ficaram com nada, nunca roubamos nem pilhamos, só fizemos nosso trabalho para o bem da Federação, pelo menos nós achávamos isso, não somos da sua laia e no final o que eles ganharam? Nada, tiveram que sair expulsos, graças aos dados não morreram, isso é o que os mantêm vivos e seguros, você nunca os terá.- Raphael se virá para Patrick e começa a caminhar em sua direção. -Este foi o seu plano mais idiota, mais agora eu vou dar um jeito nisso e um jeito definitivo.- Patrick: -O que você pretende fazer, me bater como bateu em meu pai?- Raphael: -Ele sabia dos Borgs, nos mandou para morrer, como idiotas, eu não me arrependo, ele foi o culpado de Vitória ter sido assimilada, fora outros 50 bons homens que morreram ou foram assimilados.- Patrick: -Eles eram dispensáveis, apenas peões em um grande jogo de xadrez, eles deveriam morrer contentes, porque estavam morrendo pelo seu comandante, um homem que foi um grande líder talhado para o Comando, assim como eu sou.- Raphael: -Só tenho certeza de uma coisa, você é tão louco quanto ele.- Raphael se joga em cima de Patrick, porém passa por dentro dele, era apenas um holograma. Patrick da uma gargalhada: -Você é tão previsível, seu mestiço, tão previsível. Sabe Ângelo, quando encontrei Diana e reparei como ela era parecida com aquela meretriz com quem você se casou e que você gostava tanto, pensei nesse plano, um plano brilhante modéstia parte, sabe Diana e eu somos amantes, tivemos muitas noites quentes, enquanto combinávamos como iríamos enganar você, foi tão fácil. Você pensava que ela o amava, mas na verdade ela é uma agente profissional, agora neste momento ela esta apanhando os dados que eu quero. Realmente você acha que ela gostava de você, olhe para si, você não é nada, o raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Patrick o encara com um sorriso cínico nos lábios: -É patético ver um Vulcano enfurecido...- Parecia que Raphael tinha perdido o chão abaixo dos seus pés, ele sentia uma dor dentro do seu peito, quase não conseguia respirar, ele podia aceitar tudo, mas aquilo não, não poderia ser verdade, não sua Diana, aquilo não poderia ser verdade, ele tinha que ouvir aquilo tudo da boca dela. Em um acesso de raiva ele quebra vários móveis e objetos daquela sala, enquanto o Holograma de Patrick gargalhava. Ele sai em direção a nave, onde queria encontrar com Diana. Em uma sala não muito longe dali, Patrick gargalhava, ante as cenas de pura raiva de Raphael. Patrick: -O que esta olhando Tenente Fhartan?- Fhartan: -Desculpe-me Senhor, não entendi, porque contou da nossa agente para ele? Agora ele vai atrás dela.- Patrick com um sorriso nos lábios: -Por isso sou o Comandante da Seção 13, seu mentecapto, por acaso você acha que ela vai me trazer alguma coisa? Ela vai querer fugir com ele, mas ele não vai acreditar nela, essa e a melhor parte do meu plano, como eu o conheço sei como ele vai agir. Ele vai mata-la, ai ficarei livre daquela vaca. Fhartan: -Desculpe Senhor continuo não entendendo? O Senhor não precisa dos dados?- Patrick: -Realmente estou cercado por incompetentes, nosso agente infiltrado na nave, ele esta de olho nele desde que entrou na nave, ele sabe que sabemos que ele esta com os dados e quando ele tentar esconder os dados em outro lugar, vamos pegá-lo e ai ele vai mata-lo, fazendo parecer um acidente, claro, ou suicídio, quem sabe? Já tenho agentes prontos para assumirem a investigação se passando como do Setor de investigação interna da Frota, confiscaremos todos seus pertences e colocaremos o caso em todas as mídias, com toda certeza alguém daquele bando de vermes que ele chama de amigos, vai aparecer, para o sepultamento, neste momento coloco a mão em quem aparecer, caso não exista estes dados, como ela nos contou, quero meu ouro, ninguém rouba Patrick Von Burter.- Diana andou pelo corredor dos alojamentos, sabia exatamente onde devia ir, mesmo sabendo que isso seria o fim da relação dela com Raphael. Olhou para a sua mão e viu os três pequenos cristais de informação, os colocaria exatamente onde tinha os encontrado. Esperava ter tempo suficiente para isso. Ela ficou em frente a porta do alojamento, eram segundos de apreensão, sabia que Raphael não estava lá dentro naquele turno e sabia exatamente o código para entrar naquele quarto, ela acionou o comando e entrou no aposento. O ambiente estava escuro e silencioso, as escotilhas mostravam o espaço negro e um fio de luz bruxuleante saia dos cantos do aposento deixando a vista o assoalho cinza e acarpetado do local, ela rumou para a sala anexa onde se encontrava a cama e olhou ligeiramente para aquele móvel com o coração em frangalhos se aproximou da prateleira na parede contrária as escotilhas e encontrou o nicho onde uma semana antes tinha retirado os cristais, ato que nunca deveria ter cometido, não se recriminava por ter cumprido a missão, mas sim por ter traído a única pessoa que realmente se importava com ela. Ela fechou o nicho escondido e sentiu um frio na espinha quando ouviu a voz tão conhecida. Raphael estava com os braços cruzados na porta de entrada do quarto sem demonstrar nenhuma ação falou em tom sarcástico: - O culpado sempre volta a cena do crime. - Diana se voltou para ele no meio da escuridão não sabendo o que dizer, não sabendo se usava desculpas para uma situação que não permitia isso. Estava com dúvidas sobre o que ele realmente sabia, afinal até agora ele só tinha visto ela devolver os cristais, mas não sabia o que realmente ela era, pelo menos ela esperava por isso. Diana: - Não é o que você está pensando. - Raphael balançou a cabeça: - Silêncio. Ele se aproximou dela ordenando que o alojamento se iluminasse. Raphael:-Agora sim posso ver claramente seu rosto. - Ele ficou a frente dela. -Essa será a verdadeira Doutora Diana Dahem? Esqueci que você pode saber o que eu penso, mas não adiantou muito não é? Compartilhar mentes não significa confiar totalmente. - Diana o olhou séria mesmo sabendo que já não tinha mais razão. Diana: -Diga logo o que vai fazer, não me trate como uma criança. - Raphael: -Você acha que sou idiota? - Ele a olhava com ira no olhar talvez se segurando para não chorar enfim. - Você me traiu, me fez de idiota, me usou, enquanto eu abria meu coração para você, eu queria ter uma vida com você, uma historia, mas você só tinha um objetivo, me enganar e encontrar a informação. - Ele deu um passo, na direção de Diana. - Foi muito fácil para você. Raphael ficou de costas para ela: -Você é conhecida por cumprir todas as suas missões custe o que custar...como eu nunca percebi...aquela conversa no bar, o modo gentil que me tratou, as afinidades...você até se parece com Vitória...você e as pessoas para quem trabalha são patéticas se pensam que eu não desconfiei...desconfiei sim, mas não quis acreditar, não a minha Diana, aquela que seria minha até o final da minha existência, que imbecil mais patético eu sou, deve ser muito fácil e divertido, me enganar- Diana não agüentou o sofrimento e o abraçou pelas costas tentando ser entendida, mas sabia que não tinha mais volta. Raphael não sabia se a abraçava, ele ainda não conseguia acreditar, no que estava acontecendo, parecia que ele ia acordar deste pesadelo a qualquer momento. Raphael se voltou bruscamente deu um empurrão nela a deixando caída no chão. -Nunca mais encoste suas mãos em mim, sua presença me enche de ódio só terei desprezo por você daqui em diante. - Diana o olha com lágrimas nos olhos não fazendo mais força para levantar estava acabada, quebrada, odiava o que era e o que significava. - Eu não espero sua compreensão, não vou mentir para você, eu trabalho para a Seção 13, mas não por livre e espontânea vontade estou pagando o preço também. - - Se juntando a Patrick, sendo sua amante? - Ele se abaixou sentindo nojo da cara dela. - Não seja ridícula. Você me dá náuseas.- Ele a encarou nos olhos e naquele instante não sabia se sentia ódio ou amor, sabia que olhar para aqueles olhos onde um dia se perdeu em prazer, agora era um martírio em meio a agonia. Ele segurou o pescoço de Diana e deixou seu ódio extravasar o apertando e a levantando da onde estava pelo pescoço. Diana se sentiu sufocada, mas queria aquilo, desejava morrer voltar para base secreta significava a morte também, só queria sumir sair dali, morrer e esquecer que respirava. Naquele momento Raphael perdeu a razão e viu o corpo de Diana se levantar fraco quase já sem ar e seu rosto ficar azulado e notar que ela não lutava para sair de suas mãos. Então ele a largou longe dele a empurrando sobre a cama. Ela ficou caída tossindo tentando recuperar o ar, um movimento subconsciente de sua mente que não desejava que seu corpo falecesse afinal. Ela se sentou com dificuldade necessitando dos braços para poder se apoiar e suas lágrimas escorriam pelo rosto e seu cabelo caia pelos ombros estava completamente inerte. Raphael abriu o nicho e tirou os três cristais os olhando por alguns segundos, depois se voltou para ela os jogando sobre ela e encarando ela com raiva. -Tome o que deseja, não foi para isso que você jurou lealdade, não era este seu objetivo, agora os leve para seu chefe e não cruze meu caminho mais. - Ele saiu da saleta, mas antes de sair do aposento, ele não sabia porque fazia aquilo, mas se ela voltasse a base sem os dados seria morta, no fundo do seu coração ele ainda a amava. - Saia do meu alojamento não quero sentir sua presença mais aqui. E eu ainda te amei...como nunca antes...como fui idiota - Diana se levantou com os cristais na mão e não disse nada, pois palavras não adiantariam no fundo ainda era orgulhosa e não estava com vontade de explicar mais nada, pois nada explicaria suas ações. Ela saiu do aposento e seguiu pelo corredor completamente arrasada, não sabia o que fazer, seguiu para o turbo elevador e tentou arrumar o cabelo. Em poucos segundos chegou ao nível de seu alojamento e entrou depressa antes de ser vista por algum tripulantes. Tirou suas roupas e entrou debaixo do chuveiro e chorou como nunca antes em sua vida. Logo teria que voltar a Estação... O comunicador de Fhartan toca: -TENENTE FHARTAN, AQUI SEGURANÇA DA ENTRADA, A TENENTE DIANA DAHEM, QUER FALAR COM O COMANDANTE VON BURTER. Fhartan: -Deixe-a entrar. Escoltem a Tenente até aqui.- Segurança: -SIM SENHOR. Diana tinha pensado em um plano, era totalmente louco, quase suicida, mas ela teria que ter sucesso a qualquer custo. O importante era fazer Patrick pensar que era dono da situação. Diana havia se trocado, maquilado e estava tentando colocar seu melhor sorriso no rosto, para que parecesse como se nada tivesse acontecido, porém seu coração estava dilacerado, Raphael havia sido muito duro com ela, faltou pouco para ele não quebrar seu pescoço, bem que ela merecia, mas ele nem ouviu suas explicações, ela o amava, como nunca havia amado outro e se fosse preciso se entregaria como o cordeiro que caminhava para o matadouro, agora já não tinha nada a perder. Porta se abre e ela e recebida por Fhartan. Fhartan: -Aguarde um momento o Comandante logo vira recebe-la. Patrick: -Quero que meu agente informe onde esta o orelhudo, e quero isso agora.- Após alguns minutos Patrick entra na sala sorri para Diana, se aproxima dela, ela está muito mais receptiva com a sua aproximação, ele a encara com um sorriso nos lábios e a segura entre os braços a beijando ardorosamente. Diana é posta contra a parede e tenta se desligar daquele ato sendo receptiva ao beijo do seu pior inimigo. Patrick: -Conseguiu o que pedi meu amor?- Diana: -Sabe Patrick, eu estava vasculhando o alojamento dele, então ele entrou, quase me matou, não sabia o que fazer fugi para cá, ele é louco e quer me matar.- Patrick usando sua melhor cara de cínico: -Diana isso é verdade, você deve...- Faz um sinal aos seus seguranças que prendem Diana. -Me achar um completo idiota.- Ele fica sério soltando seu sorriso no canto da boca como se fosse um deus em carne e osso. Diana: -Não é nada disso, eu só fiz o que me mandou.- Patrick com um sorriso no rosto: -Levem esta mundana para nossa sala VIP.- Diana ficou séria sentido as mãos dos seguranças a mantendo imóvel ante suas tentativas de se livrar daquele incomodo, mas nada funcionava, ela estava sendo levada para a sala de tortura, Patrick a acompanhava sorrindo e se divertindo com a situação. Os seguranças a prendem com as algemas magnéticas penduradas por cabos que descem do teto. Ela estava se sentindo a mercê dos desmandos de Patrick, totalmente sem saída. Patrick: -Minha cara, você não sabe quanto isso me deixa triste... Ter de torturá-la, mas sempre podemos mudar isso, me conte a verdade, ai eu solto você, poderemos voltar a nossa vida, aquele tempo não era muito bom?- Diana: Cospe no rosto dele, sabendo que já não existia saída para ela. -Prefiro morrer agora seu porco.- Patrick balança a cabeça negativamente: - Eu decidirei quando você irá morrer. - Patrick se volta para ela se aproximando e limpando seu rosto: -Realmente isso é uma pena, sempre e bom ter uma meretriz e não precisar pagar pelos serviços.- Ele soltou uma gargalhada , ele realmente estava se divertindo com isso. Diana:-Seu...- Patrick encosta nela um bastão elétrico e dá um choque nela, ela a princípio fica quieta e agüenta a dor, quando ele aumenta a voltagem e Diana solta um sonoro grito de dor. Patrick da um sorriso: -Minha cara, não é muito salutar para você me ofender, eu quero saber, onde estão os dados e o ouro?- Patrick da um choque após o outro, sem mesmo dar tempo de Diana falar nada, apenas para vê-la sofrer se contorcendo e soltando ganidos de dor com os choques. Diana não estava vendo saída, nada podia fazer, ele iria se divertir assim por horas, ela tinha que bolar algo para acabar com o seu sofrimento e logo, ela não suportaria isso por muito tempo. Quando ele pára por alguns momentos, ela se encontra exausta, só não havia caído no chão porque estava presa ao teto pelas algema magnéticas, seu corpo já estava totalmente dormente, seu coração estava muito acelerado, ela não conseguiria sobreviver por muito mais tempo. Patrick: -Como esta minha querida? Espero que esteja confortável minha cara.- Diana arfando, olha para Patrick, reúne suas últimas forças: -Sabe Patrick, se eu soubesse que ele era tão melhor que você já havia ido para cama dele, mais cedo, ele é ...- Patrick da um tapa na cara de Diana, fazendo sua boca sangrar. -Cala a boca sua vaca...Cala a Boca.- Ela olha para ele com desdém. - Sabe ele é muito mais homem que você jamais sonharia em ser...- Patrick da um pontapé na altura do estômago de Diana, a fazendo perder o ar ele agarra seu rosto e o segura com raiva e o nariz dela então começou a sangrar. -Eu já disse, cale esta boca ou eu mato você, sua...- Diana: -Você é uma piada de mau gosto...- Ela arfava e falava esvaindo sangue da sua boa machucada. Diana estava conseguindo o que queria tirar Patrick do sério, ele estava visivelmente nervoso, ele andava de um lado para outro à frente de Diana. -Cala a boca ou já disse cale esta boca.- Diana: -Ele é muito melhor que você, que se diz sangue puro, você é um louco um sádico- Diana simula uma risada, pois seu rosto estava muito machucado. Ele a agarra pelos cabelos, colocando o Phaser entre seus olhos. -Vá para o inferno sua vaca.- Diana fecha os olhos faz uma oração e aguarda o disparo de misericórdia de Patrick, ela podia sentir a mão dele tremendo. Diana: -Até para atirar em uma pessoa acorrentada você é um fiasco, um covarde- Ela sente a arma machucar sua cabeça, ele enfia a arma em sua boca, agora era sua vez, ela só sentia de não poder ver Raphael de novo, dizer como o amava, mas seus atos falariam mais alto. Patrick havia enfiado a arma na boca de Diana, ele daria um tiro e acabaria com aquilo tudo com aquela vaca. De repente ele pensa mais claramente, retira a arma da boca de Diana. Diana abre os olhos se desespera quando vê o sorriso nos lábios de Patrick. Patrick: -Realmente você é muito boa, mas eu sou melhor, você não vai morrer assim tão fácil.- Ele anda em volta dela. -Eu tenho quase 70 homens, nesta pequena base secreta dentro da Estação, vou transferi-la para área de entretenimento, vai entreter nossos 70 homens, com toda a certeza você vai ter muito trabalho.- Patrick olha para Fhartan: - Não a deixem morrer, podem torturar bastante, mas quero ela sofrendo cada segundo de agonia, não a matem.- Patrick saiu da sala gargalhando.
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* Raphael estava em seu alojamento, não tinha forças nem para levantar de sua cama, ele estava totalmente arrasado com o que descobrira sobre Diana, ela o usou como um imbecil, logo ele que se achava tão esperto, ele realmente tinha aberto seu coração para ela, mas no final ele tinha razão, para ele não haveria felicidade ele já estava achando que sua vida tinha sido destinada a isso, apenas solidão e sofrimento. Raphael é retirado de seus pensamento com a campainha da porta, ele não estava com vontade de falar com ninguém, ele ficaria quieto, e a pessoa iria embora com toda a certeza. Powell estava tocando sem cessar a campainha da porta, ele sabia que Raphael estava ali, mas não queria atender ninguém. Powell: -Raphael, aqui é o Doutor Powell, preciso falar com você urgente.- Lá de dentro do alojamento uma voz ecoou: -Doutor agora é uma péssima hora, mais tarde passo na enfermaria, para falar com o Senhor...Digo o Senhor por favor volte mais tarde.- Ele não queria passar pela enfermaria tão cedo, ele não agüentaria ver Diana de novo, dá última vez, quase quebrou o pescoço dela, se ele não recuperasse a razão agora estaria preso por assassinato, verdadeiramente ele teve vontade, mas não havia conseguido, infelizmente ele ainda a amava aquela mulher que o enganava quando dizia que o amava, fez amor com ele só para conseguir concretizar a missão. Mesmo ele sabendo disso tudo, ele não conseguia tira-la da cabeça, ele iria pedir ao capitão uma transferência para outra nave, quem sabe se a Griffin o quisesse de volta. Powell: -Não pode ser depois, tem de ser agora, preciso falar com você agora.- Raphael:-Doutor...Estou na minha folga, se é algum caso grave procure o Alferes Peron na segurança ele o ajudará no que precisar, agora por favor pode me deixar em paz.- Powell: -Eu preciso falar com você, abre esta MERDA DESSA PORTA.- Powell já estava de saco cheio daquela conversa, a cada minuto que era perdido, a situação de Diana com certeza piorava, isso se ela ainda estivesse viva. Raphael a muito contra gosto abre a porta, cruza os braços e mas fica na frente de Powell, não querendo que ele entrasse em seu alojamento. Raphael:-Seja breve.- Powell dá um empurrão em Raphael para dentro da sala e fecha a porta. Raphael: -O que é isso, o Senhor esta se excedendo, fora do meu alojamento.- Powell: -Cala a boca e escuta, só depois de falar tudo o que vim falar e que sairei.- Raphael já estava perdendo a paciência com aquele médico: -Fale logo, mas se for sobre quem eu estou pensando, nem precisa se dar ao trabalho.- Powell balança a cabeça negativamente: -Diana ela...- Raphael interrompe intempestivamente: -Pode para por ai, nada que se refira àquela mulher e do meu interesse.- Ele se levanta e abre a porta do alojamento. -Fora.- Powell: -Ela esta em perigo, ela foi se entregar ao seu superior na base, pode ser que ela já esteja morta neste momento, não temos tempo a perder, prec...- Raphael balança a cabeça, não acreditando nas palavras de Powell. -Não se preocupe Doutor, eu dei a ela os dados que ela estava querendo, estou mandando uma mensagem para meus amigos, para se protegerem. Aquela mulher deve estar recebendo até uma promoção.- Raphael continuava balançando a cabeça negativamente. Raphael se jogou na cadeira: -Ela me enganou, me traiu e mesmo assim não consigo parar de pensar nela.- Powell: -Quer dizer que se ela voltasse sem os dados seria morta?- Raphael: -Com toda a certeza, Patrick não admite erros de seus agentes, porque acha que dei a ela os dados, eu sou um idiota.- Powell retira do bolso os três cristais de dados. -Seriam estes, ela me deu antes de ir para a estação e me fez prometer de só te contar e devolver quando a nave estivesse fora da estação.- Raphael pega os cristais não acreditando naquilo, ela se entregou para morte, ela realmente lhe amava, seria verdade, ele não sabia no que acreditar, estava muito confuso. Powell pega um datapadd e entrega a Raphael: -Depois que recebi estes exames de Diana, não pude fazer o que ela me pediu.- Raphael não havia entendido o que poderia indicar aquele exame, que faria o doutor quebrar sua promessa. -Não estou entendendo.- Powell já sem paciência: -O exame indica um aumento dos hormônios produzidos pelo corpo de Diana.- Raphael: -Pode traduzir isso?- Powell: -Nossa ainda se acha inteligente, ela esta grávida, bem, no início da gravidez.- Raphael parecia que havia recebido um balde de água fria. -Como é grávida? O senhor tem certeza.?- Powell: -Não estou brincando de adivinho, claro que tenho certeza, meu filho, como é vamos montar uma equipe para busca-la ou não? Vai ficar com essa cara de paspalho, ela pode estar em perigo de vida.- Raphael acorda do transe. -Claro, mas eu vou sozinho, doutor se eu não voltar em uma hora, avise o capitão.- Raphael passa os dados de seu tricorder para um datapadd e entrega ao doutor. -Passe estes dados para o capitão, são todos os dados e mapas sobre onde Diana esta, obrigado doutor.-
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* Raphael estuda todos os dados de seu tricorder, de como era postada a segurança na base, Patrick gostava do estilo clássico, isso era bom ele teria mais chances de entrar sem ser notado, mas sua cabeça estava em outro local, Diana morta não saia de sua cabeça, ele tinha que afastar esta idéias de sua mente, ou ele não conseguiria seu intento, nunca o caminho até a segurança pareceu tão grande. Ele chega no setor de segurança e entra, segue até ao arsenal e começa a apanhar várias armas, e equipamentos, Peron o observa achando tudo aquilo muito estranho. Peron se aproxima de Raphael: - Posso lhe ajudar Senhor, algum problema. Raphael sem se virar para Peron: - Só vou fazer um treinamento, com material verdadeiro, Holodeck é muito bom, mas na hora da verdade é que vemos as verdadeiras necessidades. Peron coça a cabeça: - Senhor a quantidade de armas que esta levando dava para começar uma guerra, o Senhor mesmo me deu ordens diretas que ninguém, nem mesmo o Senhor poderia tirar esta quantidade de armas do arsenal sem uma ordem expressa do Capitão ou do Primeiro Oficial. Raphael se virá com um sorriso nos lábios: - Muito bem Alferes Peron, passou no teste, realmente está seguindo ordens, mesmo eu sendo seu oficial Superior me questionou, isso é bom, vocês será um ótimo oficial de segurança. Peron fica meio sem jeito ao elogio de Raphael: - Só estou cumprindo ordens Senhor, muito obrigado. Raphael pega uma granada sônica: - Segura aqui, por favor. Peron pega a granada: - Claro Senhor. Raphael bota a mão no ombro de Peron: - Sabe Peron, você é uma boa pessoa, espero que não fique chateado com o que vou fazer. - Raphael da uma pinça vulcana em Peron, o deixando inconsciente. Raphael balança a cabeça negativamente: - Cada vez eu afundo mais, botei para dormir um bom amigo. Raphael continua a pegar armas e utensílios para invadir a Seção 13. Veste um traje preto e guarda todas as armas dentro de uma bolsa e se dirige a uma área de carga, usaria o transporte de lá para não ser percebido. Longe dali Powell meio sem saber o que fazer, mas não gostando de ficar esperando uma hora para agir teve uma idéia, entra no turbo elevador e pede para seguir até o deck do Bar panorâmico. Raphael e transportado para a porta de entrada, quatro seguranças o cercam, ele olha os quatro: -Eu vim falar com a Comandante Von Burter.- No primeira vacilo dos seguranças ele ataca os quatro, matando os quatro rapidamente, antes que eles pudessem avisar ao comando. Raphael vai entrando na base tentando não acionar nenhum alarme de intruso, ele segue o caminho indicado pelo seu tricorder e avança com cuidado. Ele vai examinando o local quando chega em um ponto, onde existiam, mais quatro seguranças ele abre um dos dutos de ar e coloca sua arma secreta, um emissor de pulsos eletromagnéticos, arma para 1 minuto, desliga todos os seus aparelhos elétricos, tudo no raio de 100 metros seria desabilitado por 2 minutos, esse seria o tempo que ele teria para passar pelos alarmes e os seguranças, para resgatar Diana. Ele só teria uma próxima chance dentro de 10 minutos, o que no seu entender já tiraria sua carta na manga à surpresa, 10 minutos era o que a máquina levava para recarregar, mesmo assim ele armou um próximo pulso, para 11 minutos depois. Raphael estava esperando o pulso, ele teria que por em prática seus exercícios sem gravidade, agora seria a hora da verdade, ele estava enfrentando pessoas que tinham o mesmo treinamento que ele. Quando o pulso foi ativado, as luzes se apagaram e a gravidade foi cortada, os seguranças ficaram meio perdidos, neste momento Raphael atacou sem piedade, tirando qualquer oposição a ele, ele foi entrando rapidamente, cada segundo era importante, ele usava óculos de visão noturno o que ajudavam muito lhe dava enorme vantagem, seus óculos especiais eram protegidos contra pulsos eletromagnéticos. Perto dali... Diana estava sofrendo outra sessão de choques, Patrick estava se divertindo, seu rosto estava muito machucado, ela estava sangrando um pouco, seu nariz estava quebrado, quando ele cansava de usar o bastão elétrico ele batia nela, isso fazia ele se sentir quase um deus, ela não via como poderia sair daquela situação, ela só pedia a Deus para morrer. Patrick olha para seu segurança: -Me dê aquele chicote Ferengi e rasgue a roupa dessa vaca.- Ele se postou à frente de Diana, pegou pelo queixo e disse: -Você já vou açoitada por um chicote Ferengi, dizem que é muito dolorido.- Ele dá uma risada, enquanto seu assistente cortava a roupa de Diana a deixando seminua. Patrick balançava o chicote com maestria, ele bate com o chicote perto de Diana, só para assusta-la, ele mira bem no meio de suas costa, e dá a chibatada, ela solta um grito de dor, a dor da sua pele ser dilacerada pelo chicote era enorme, uma chibatada após a outra, sem piedade ela desmaia por causa da grande dor das chibatada. Patrick observa que ela havia desmaiado: - Fhartan seu mentecapto, acorde ela. Fhartan sem acreditar na ordem dada por Patrick: - Senhor, ela vai morrer, o Senhor não queria ela viva. Patrick se volta para Fhartan: - Esta questionando minhas ordens, quer assumir o lugar dela? Fhartan com olhos de puro medo, nunca havia visto, seu Chefe deste modo, quando o assunto era sobre Raphael ele ficava pior: - Não senhor. - Ele aplica uma hypospray em Diana, a trazendo a consciência. Patrick segura novamente o queixo de Diana: - Minha cara adormeceu, coitadinha da minha doutora preferida, agora que estava ficando melhor. - Patrick se posta atrás de Diana e balança o chicote, da mais uma chicotada ao lado de Diana para assusta-la e solta uma gargalhada. Balança o chicote e mira bem no meio das costas, que já estavam em carne-viva...toda a energia e cortada. Diana cai pesadamente no chão, suas pernas não sustentam o peso do corpo, ela estava muito debilitada. Patrick: -O que houve?- Fhartan: -Estamos sem energia Senhor, tudo está desligado, parece um pulso eletromagnético.- Patrick toca em seu comunicador, porém este não funciona: -Droga, mande todo o pessoal deter, Ângelo esta aqui, eu quero ele morto.- Fhartan: -Mas senhor pode ser uma falha nas grades de energia da estação.- Patrick: -Cale a boca, você não é pago para pensar, apenas para me obedecer.- Fhartan sai correndo da sala para convocar pessoalmente todo o efetivo. Patrick consegue acender uma luz de emergência, chega perto de Diana, lhe da um chute: -Não pense que ele vai resgatá-la, ele apenas vai ser preso junto com você.- Bem perto dali. A energia iria ser restabelecida rapidamente, ele teria que ser mais rápido, não esperava tantos seguranças, mas agora não tinha volta. O grupo a sua frente já estava com óculos de visão noturna iguais a Raphael e também estavam bem armados. Se ele ficasse mais tempo ali, seria apanhado como um rato na ratoeira. Ele arma uma pequena bomba de Halogênio, retira seu óculos e jogo bem próximo ao grupo. A Bomba explode junto ao grupo fortemente armado, fazendo um grande clarão, cegando a todos, em uma jogada rápida enquanto estava claro, ele ataca, ferindo e matando todo o efetivo. Agora ela estava próximo de seu intento. A energia foi restabelecida, mas ele havia conseguido chegar perto da porta, ele se desloca para próximo e coloca um explosivo e se esconde. A explosão abre a porta ele entra e consegue pegar mais dois seguranças. Patrick: -Ficamos sem nos ver durante muitos anos, é agora toda a hora nos encontramos, o que lhe traz aqui velho amigo?- Raphael: -Seu pescoço, eu deveria tê-lo quebrado há muitos anos atrás, mas antes tarde do que nunca.- Patrick: -O que lhe faz pensar que será hoje?- Quando a fumaça desaparece Raphael percebe que Patrick estava pisando no pescoço de Diana, que estava muito machucada, suas costas estavam dilaceradas, como se tivesse sido açoitada, além disso apontava o phaser para sua cabeça. Diana estava seminua jogada no chão completamente sem forças. Patrick: -Acho que chegamos a um impasse, solta a arma ou eu quebro o pescoço desta vadia, SOLTA AGORA, JÁ.- Diana tenta sussurrar algo, mas sente a pressão sobre seu pescoço e não consegue proferir nenhuma palavra concreta. Patrick apertou mais o pé no pescoço de Diana: -Como é mestiço?- Raphael soltou a arma, Fhartan veio por trás dele e lhe deu um choque com o bastão, aproveitou a situação colocou uma algema em Raphael o prendendo. Patrick: -O que temos aqui, já estamos no natal, papai Noel existe.- Ele solta uma risada, sabia que agora era dono da situação, Raphael estava em suas mãos.
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* Powell, entra no Bar e procura Tratek. -Sr. Tratek, preciso conversar com você.- Tratek: -Claro, o que deseja doutor?- Powell conta a historia para Tratek, que fica com uma cara de espanto com as informações recebidas pelo doutor. Tratek: -Computador onde esta o Senhor Erivelto?- Computador: -O SR. ERIVELTO ESTA NO DECK 11 - SALÃO DE OBSERVAÇÃO Tratek faz uma careta e pergunta: -Computador ele esta sozinho?- Computador: O SENHOR ERIVELTO, NÃO ESTA SOZINHO, ELE ESTA COM A TENENTE CLARISS. Tratek balança a cabeça afirmativamente: -Que safado, ele não perde tempo.- Ele dá um sorriso. -Neo, venha aqui, tenho um trabalhinho especial para você.-
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* Alguns minutos antes... Erivelto ajeitava sua roupa em frente do espelho de seu alojamento. -Computador a Tenente Clariss, onde ela esta? A TENENTE CLARISS ENCONTRA-SE NO DECK 11 - SALÃO DE OBSERVAÇÃO. -Computador ela está sozinha? NÃO EXISTE MAIS NINGUÉM NA SALA. Erivelto passa as mãos pelo cabelo e sai em direção ao deck 11. Ele chega em frente à porta mais agora seu pés estavam pesando quase duas toneladas e suas mãos estavam suadas. Ele observa a porta e pensando. "Eu caio dentro de um batalhão de Strogg´s e estou com medo de abrir uma simples porta, sou um homem ou um rato. O que será que os ratos comem." Dá um sorriso com o seu pensamento, da mais uma ajeitada no uniforme e entra. O salão estava pouco iluminado, dando um aspecto bonito à vista das estrelas, Clariss estava junto à janela, observando o espaço, ela se virá e vê Erivelto entrando e dá um sorriso para ele. -Ola Sr. Erivelto. Erivelto se aproxima dela. -Pode me chamar de Erivelto. Mostrando o seu melhor sorriso. -Há claro... soube que se meteram em uma enorme confusão na estação. Erivelto meio sem jeito fala tentando não encara-la diretamente nos olhos. -As noticias correm rápido. -Na Bishop tudo se sabe.- Ela dá outro sorriso e se virá para a janela panorâmica. -Sabe Erivelto, venho sempre aqui que posso, esta imagem do espaço me da tranqüilidade.- Erivelto se aproxima de Clariss. -Realmente e muito bonito, mas eu vim aqui para outra coisa, sabe é sobre os beijos que lhe pedi no Planeta?- Sem tirar os olhos no espaço Clariss responde... - Não se preocupe com isso, todos estávamos muito estressados, não levei a mal, pode ficar tranqüilo quanto a isso.- Ela da uma olhada nele. - Você ficou elegante nessa roupa. Erivelto sorri com o comentário de Clariss. -Eu achei que ficou um pouco apertado, deve ter sido um defeito no sintetizador, eu estou nesse número há muito tempo.- Clariss se volta para ele. -Deve ser erro do sintetizador... com certeza.- Ela da uma leve risada e se vira novamente pata a janela. Erivelto sente que Clariss não estava dando a mínima atenção ao que ele estava falando, isso o deixa meio triste com a situação. - Me desculpe pelos beijos... Digo o pedido dos beijos.- Clariss olha para Erivelto, com um olhar sério. -Eu sou meio reservada, diferentemente daqueles outros dois, não gosto de me expor e também não sei se estou preparada para um relacionamento com outra pessoa.- Erivelto abaixa os olhos. -Então me desculpe não a incomodarei mais.- Quando ele se preparava para sair da sala, Clariss se volta para ele. -Minha mãe sempre me dizia que aquele que e perseverante sempre alcança o que deseja, às vezes.- Erivelto levanta os olhos abre um sorriso. -Uma mulher bem sabia, sua mãe, eu...- Neste momento adentra a sala como um tufão Neo, assustando Erivelto. -Sr. Erivelto, o senhor Tratek o aguarda com urgência no Bar.- Erivelto olha para Neo com uma vontade enorme de desmonta-lo peça por peça, ele empurra Neo para a direção da porta, faz uma careta para Neo. -Depois eu falo com aquele aquariano com alma de ferengi mais tarde, agora estou muito ocupado, você não vê.- Neo o encara -Desculpe-me senhor Erivelto, tenho ordens de levar o senhor, quando ele descobriu que o senhor estava aqui e com quem, ele me disse que o senhor não quereria vir, por isso, bolamos um plano B. Computador transporte ponto a ponto - Neo Omega, Delta 1231 Pi.- Erivelto ainda estava tentando se soltar dos braços de Neo, quando repara que tudo estava se desfazendo a sua volta. -Eu falo com você mais tard...- "hoje que eu mato aquele aquariano. -
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* Erivelto e Neo são materializados no Bar, próximos da mesa onde estavam sentados Tratek e o Doutor Powell. Erivelto vai para cima de Tratek. -Que historia é essa de mandarem este maluco me seqüestrar e me trazer aqui?- -Calma Eri, calma Raphael e Diana estão com problemas.- Erivelto parou olhou para Tratek e deu uma risada. -E por isso, o que houve? Fenrir pegou os dois se agarrando em um dos Turbo-elevadores-. Deu outra risada bem alta. Olhou em volta e percebeu que ninguém estava rindo junto. -O que houve, em que os dois estão metidos?.- Tratek fala para Erivelto: - Sua anta se fosse isso, não chamaria você deste modo, de perto da sua princesa. Tratek faz uma careta engraçada. Tratek se volta para Powell. -O doutor vai contar toda a historia.- Powell conta a historia desde começo, sob o olhar incrédulo de Erivelto. -Nossa que historia dava até para escrever um conto... certo como vamos voltar lá, já que estamos proibidos de voltar a estação por uma semana e os transportes, estão lacrados.- Tratek falou o encarando. -Você topa ir lá para resgata-los.- -Claro, acha que eu iria ficar aqui enquanto vocês se divertem lá? Me diga uma coisa como Raphael conseguiu ser transportado até a estação?...Certo ele é o chefe da segurança esqueci deste pequeno detalhe.- Tratek bate no ombro de Erivelto. -Certo vamos.- Neo se aproximou deles. -Senhores eu também quero ir, mas como faremos sem um transporte operacional, para nos levar até lá.- Erivelto se senta em frente deles. -Como?. Tratek se volta para Erivelto como que solucionando as questões de seus pensamentos. -Eu tenho a solução... Nós transportaremos usando o transporte da minha nave, que esta no atracadouro.- -Nossa Tratek, você tem uma nave só sua, o Bar deve estar dando um bom lucro, isso não importa, mas o que estamos esperando.- Powell falou sério. -Eu vou segurar as pontas por aqui, junto ao Sr. Fenrir.- Tratek se voltou para Powell. -Acho que vou chamar a Lauren para tomar conta do Bar, enquanto eu estiver fora.- Erivelto fala exasperado -Você esta louco? Só se for para você falir, ela vai acabar com o estoque de bebidas, ela é uma esponja.- Erivelto e Tratek dão um sorriso. -Desculpe Senhores, não entendo porque ela acabaria com o estoque das bebidas, já que 90% das bebidas são sintetizadas e teoricamente...- Erivelto e Tratek em um coro. -Chega Neo, foi só uma piada.- Os três chegam ao atracadouro. Erivelto vê as naves. -Qual delas é a sua nave?- Tratek aponta para o lado esquerdo. -Aquela lá.- Erivelto dá um sorriso maroto. -Nossa, não sabia que o Bar dava tanto lucro, Hein?- O Aquariano aponta para em direção da nave. -Não aquela outra.- -Mas aquele é o Iate do capitão, espera ai, você não esta falando daquela nave entre o Iate do capitão e a Nam, está?- -Fique sabendo que é uma excelente nave, a comprei por uma pechincha em um leilão, ele possui tecnologia de ponta.- -Só se for da ponta do ferro-velho.- Erivelto solta uma sonora gargalhada. -Neo o que me diz da nave?- -A nave tem 80% de chances de...- -Eu não disse, eu disse, não disse.- -Dê nunca mais sair do chão.- Erivelto solta outra gargalhada, ante a cara de Tratek. -Vamos logo, não temos todo o tempo do mundo, vamos.- Os três se trocam dentro da nave de Tratek e pegam as armas aquarianas, que ele possuía, fora os trajes de combate e estudam um plano com as informações que haviam no Tricorder de Raphael para entrar na área restrita onde Raphael havia ido resgatar Diana. Erivelto balança a cabeça negativamente. -Hum nada bom, só existe uma entrada, teremos que entrar e sair pelo mesmo lugar, fora que tem bloqueadores para transporte. Acho que temos que nos transportar para cá que é o mais próximo que podemos ir, concordam.- O silêncio foi o sinal afirmativo que era necessário. Os três são transportados para a estação.
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* Quando eles são materializados vão em direção a entrada da base, quando são abordados por cinco seguranças. -Vocês devem ser o pessoal de apoio da estação. Quando Neo vai responder ele é impedido por Tratek e Erivelto. Tratek se aproxima do segurança: -Sim somos o pessoal de apoio.- Tratek dá um sorriso amarelo para os guardas. Erivelto fala no ouvido de Neo: -Em boca fechada não entra mosca. Neo olha em volta: -Senhor Erivelto aqui não existe moscas, eu...- Os guardas percebem que existe algo errado: -Alto lá voc...- Neo passa a frente de Erivelto e ataca os cinco seguranças que não tiveram nenhuma chance contra o andróide. Erivelto observa a velocidade de Neo: -Boa Neo, se quiser um emprego no Bar ele é seu, mas deixe alguns para o papai, eu também quero me divertir. Tratek balança a cabeça não acreditando no que estava ouvindo. "Humanos, não sei como tem um domínio tão grande, no quadrante Alfa." Tratek se virá para Neo: -Engraçado esta faltando energia nesta área toda, nada funciona, isso só pode ser um pulso eletromagnético. Neo respondeu fazendo uma varredura pela área: -Certamente , eu estou tentando det...- Neste momento a energia voltou. Erivelto balança a cabeça: - Como eu disse na última missão, esse Raphael bota para "Fuder". Os três vão passando por uma sessão de corpos e feridos, ele deixa um rastro bem fácil de seguir. Tratek a vista alguns seguranças: - Somos o pessoal de Apoio, precisam de ajuda, o que houve aqui? Erivelto se virá para Neo: - O negocio e o seguinte esses quatro são meus, não precisa se meter. Um segurança que estava ferido se aproxima de Tratek: - Invadiram nosso perímetro, um homem apenas, mas parecia conhecer todos as nossas táticas e equipamentos, não tivemos chance.- O segurança olha bem para Tratek, eu não conheço você, ele é um int...- Tratek não deixou o homem nem terminar, deu um soco no primeiro e partiu para os outros três que não tiveram nenhuma chance com o aquariano, sob o olhar de Erivelto. Erivelto partiu para cima de Tratek: - Seu Aquariano com alma ferengi, esses eram meus, você não deixou nenhum. O primeiro segurança se levanta pegando o phaser, sem nem olhar para ele Tratek da um chute com o calcanhar que o jogou longe desacordado. Tratek balança a cabeça e bota a mão no rosto: -Isso não é uma brincadeira.- Vários tiros phaser quase atingem os dois. Fazendo os dois se esconderem. Tratek da um sorriso maroto para Erivelto: -Pronto não queria ação, vai pegar eles, estão te esperando.- Tratek da uma sonora gargalhada. Erivelto olha para cara de Tratek fazendo uma careta: -Muito engraçado você.- Neo se aproxima: - Eu tenho uma idéia, senhores. No centro da filial da Seção 13 dentro da Estação. Enquanto isso não muito longe dali, Patrick estava eufórico, ele acha que nunca estivera tão contente assim na vida, ele não havia conseguido esquecer a humilhação que Raphael havia lhe feito passar, quando o tirou do Comando da Nautillus, por incompetência, quem era ele para isso, um mestiço, tirando o Comando de um representante dos nobres da raça pura, Ele iria pagar e pagar muito, ele estava louco para começar, pena que a outra vadia já tinha morrido, mas Diana iria ocupar seu lugar. Raphael estava acordando, ele estava preso ao teto por uma corrente e suas mãos estavam presas por algemas magnéticas, Diana ainda estava caída no chão, ele podia observar que ela estava muito machucada, ele tinha sido perverso com ela, isso aumentou ainda mais sua ira contra Patrick. Raphael chama Diana: - Diana, você pode me ouvir? Diana. Diana se mexe, virá a cabeça na sua direção, ela estava inchada e quase no limite da consciência de tanto apanhar, isso o deixa com mais raiva, mas mesmo com toda a sua força, as algemas e a correntes eram feitas com duranium, ele não conseguiria quebrar de forma alguma. Ele tenta chamar Diana outra vez: - Diana, você pode me ouvir?- Ele vê ela ainda tentando se mexer, mas desmaia, ela estava muito debilitada com a tortura. Aquela visão de sua amada naquele estado o deixa transtornado, mas ele agora nada poderia fazer. Patrick entra na sala: -Olá amigo, esta confortável, espero que não.- Dá uma sonora gargalhada. Raphael tentando manter a calma: -Isso é referente a eu é você, deixa Diana fora disso.- Patrick da um sorriso para Raphael: -Ela vai pagar por me trair e se unir a você, ela vai assumir o lugar daquela vadia da Vitória. Sabe como eu esperei por esta oportunidade.- Raphael balança a cabeça negativamente: -Você precisa de um tratamento psicológico, você e completamente maluco. Raphael tinha que conseguir mais tempo possível, logo o segundo pulso o soltaria das algemas e ele cuidaria de tudo e se livraria de Patrick de uma vez por todas.
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* Tratek olha para Neo: -Diga logo, qual o seu plano.- Neo observa os dois e diz: -Meu corpo suportaria alguns disparos diretos de phaser, não sendo o Z, mas como eles não possuem tal arma, temos chances de ...- Erivelto já sem paciência: -Vai direto ao ponto Neo.- Neo faz um sinal afirmativo com a cabeça e continua: -Vou em direção aos seguranças, atraindo os tiros deles e vocês os atacam. Simples.- Tratek escuta atento as explicações de Neo: -Só me faltava um metido a herói.- Apontando para Erivelto. -Agora dois, não sei o que o Comando da Frota estava pensando quando colocou todos os metidos a heróis junto em uma única nave, começando pelo capitão, que os deuses nos protejam. Neo escute você te certeza que vai ficar bem.- Neo olha para tratek: -Claro que sim eu tenha...- Tratek interrompe Neo, vamos o tempo urge, só temos um problema o corpo de Neo não vai conseguir cobrir o corpinho de "pêra" de Erivelto. - Tratek da uma sonora gargalhada. Erivelto olha para Tratek com cara de poucos amigo: - Eu cuido de mim, só estou alguns quilos acima do meu peso, só alguns.- Tratek continuava rindo da cara que Erivelto fazia: -Neo está pronto, então vamos.- Saíram os três heróis correndo em direção ao inimigo.
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* Patrick faz um sinal para um de seus subordinados, retire a camisa de Raphael, ele queria ter o prazer de chicoteá-lo. Ele corta o uniforme de Raphael por traz e quando vai retira-lo pela frente, ele se Balança e o prende pelas pernas no pescoço do lacaio de Patrick e o enforca. Patrick bate palma: - Muito bom mesmo, mas de que adiantou?- Fhartan vem por trás de Raphael e lhe aplica outro choque, ele balança com o choque mas não solta nem um gemido, para a insatisfação de Patrick. Patrick um pouco frustrado se aproxima mas com cuidado: - A minha cabeça eu ia me esquecendo, desarmamos seu brinquedinho, bem interessante, o traga aqui Fhartan, o secretario de Patrick traz para ele o emissor de pulsos magnéticos. Raphael observa o aparelho mas não deixa transparecer que tudo tinha ido por água abaixo. Patrick fala cinicamente: -Pensa que caio no truque duas vezes? Você me atrapalhou pela última vez, seu mestiço. Patrick se posta atrás de Raphael e lhe dá uma chicotada, Raphael se controla para não emitir nenhum som, ele dá mais duas chicotadas, mas Raphael continua não emitindo nenhum som, apesar do seu sangue verde começar aflorar: -Acho que temos de fazer isso da maneira mais difícil, mas acho que ela não agüenta mais uma sessão de chibatadas, não acha mestiço.
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* Finalmente Erivelto tem a chance de mostrar para o que veio, liquidou rapidamente os seguranças, ele esfrega as mãos: -Agora sim estou começando a esquentar.- Tratek segura Neo: -Tudo bem amigo.- Ele observa que ele estava em um tipo de curto. Neo olha para Tratek: -Sou realmente seu amigo.- Tratek balança a cabeça negativamente: -Seu andróide maluco, claro que você é meu amigo e do Eri.- Neo balança a cabeça: -Infelizmente amigos, terei que me desligar para começar auto-conserto, não poderei acompanha-los, salvem o nosso amigo Raphael.- Neo se desliga. Erivelto olha para Tratek: -Agora estou nervoso, vamos, tenho contas a acertar.-
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* Patrick vai para a direção de Diana a pega pelos cabelos e a arrasta pelo chão deixando um rastro de sangue. Raphael já se desesperando: -Deixa ela em paz, ela não tem nada com isso.- Patrick pára e olha nos olhos de Raphael e da um sorriso silencioso, como isso o fazia sentir forte. Raphael sabia que ele não ia parar, até mata-la, por mais que ele tentasse, não conseguia se soltar: -Solta ela seu animal sádico.- Patrick da um sorriso: -Mas que coisa feia, chamar um amigo de animal sádico, estou muito chateado com você mestiço. Vou transar com esta vadia, após eu, todos os homens desta base vão se satisfazer com ela e o melhor disso tudo você vai ver e escutar tudo. - Ele continua com um sorriso descomunal em seu semblante. Raphael se desespera: -Pelo amor de Deus, não faz isso, ela não vai agüentar ela já esta quase morta, traga um médico, faça o que quiser comigo, mas não a maltrate mais, eu digo o que você quiser, faço o que você quiser.- Patrick continuava sorrindo: -Como estamos solícitos hoje.- Ele aponta para um dos seus homens, que arranca o resto das roupas de Diana e a joga em cima de uma mesa bem em frente a Raphael que se debatia tentando se soltar, mas nada conseguindo, ele estava ficando desesperado, vendo sua amada naquela situação. Raphael continua se debatendo: -Patrick pelo amor de Deus, não faça isso, eu te suplico, não faça isso, por favor não faça.- Raphael estava totalmente desesperado e sem saída, lágrimas correm pelo seu rosto: -Pelo amor de Deus não faça isso.- Em contrapartida Patrick era só alegria: -Nossa o orgulhoso Ângelo, pedindo. Não, implorando isso é música para meus ouvidos.- Ele começa a abrir o velcro de sua a camisa, para o desespero de Raphael. Ele se aproxima de Diana a puxa para si. Ela parecia completamente inerte, mas usa todas as suas forças e tenta lutar contra Patrick e se levantar, porém este lhe dá um tapa em seu rosto, e ela cai pesadamente sobre a mesa, para deleite de Patrick e desespero de Raphael: -Sabe mestiço essa será a melhor de todas.- Patrick da uma sonora risada, pena que essa vadia não é a Vitória.
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* Tratek e Erivelto, explodem a porta e entram da sala. Erivelto em um golpe rápido quebra o pescoço do primeiro e nocauteia a segundo, Tratek por sua vez eliminou os outros focos de resistência. Eles vêem Raphael preso em corrente e uma mulher muito machucada jogada em uma mesa, os olhos dos dois não podiam acreditar, era Diana, ela parecia ter passado por um rolo compressor muito. Erivelto parte para cima de uma cara que meio nu parecia estar querendo estupra-la, o jogando longe. Erivelto dá uma sessão de socos em Patrick, sempre mirando na cara, até ele desmaiar: -Isso é por você tentar estuprar nossa amiga.- Ele se levanta Retira sua jaqueta e cobre Diana. Tratek consegue soltar Raphael com a ajuda de Fhartan. Raphael da um soco em Fhartan o fazendo cair pesadamente no chão. -Cuide dele Tratek!- Tratek da um sorriso: -Pode deixar isso comigo, tenho que ter uma CONVERSINHA com o nosso amigo.- Sob o olhar apavorado de Fhartan. Erivelto tentar pegar Diana ela estava desacordada e não estava respondendo as tentativas dele de fazer ela voltar a si, talvez assim fosse melhor, ela teria de ser levada urgentemente a enfermaria. Raphael se vira para Fhartan: -Desative os bloqueadores de transporte agora ou eu quebro seu pescoço.- Fhartan se levanta sendo seguido por Tratek vai até o console e desativa o transporte. Patrick se levanta e pega todos de surpresa. -Todos parados, como ousam atrapalhar Patrick Von Burter. Ele mirava um phaser para os três. -Vocês já eram.- Um disparo vindo da porta acerta Patrick na cabeça fazendo um furo em seu crânio e pulverizando seu cérebro, ele não soube nem o que o acertou. Os três olham para a porta, era Neo encostado na porta. Neo quase não conseguia se manter em pé: -Desculpem a demora amigos, energia a 30%, falha geral iminente. Neo cai pesadamente no chão inerte.- Tratek corre e pega o andróide que se arriscou para salvar os novos amigos. Tratek retira o comunicador de Neo é o joga para Raphael. Ele toca em seu comunicador: -Tratek para Bishop, transporte de emergência para engenharia dois para subir.- Enquanto Tratek vai para engenharia, Raphael se transporta diretamente para enfermaria levando Diana. Erivelto olha para Fhartan estala os dedos: -Acho que vamos ter uma conversa em particular.- Ele dá uma sorriso para Fhartan. Quando Erivelto já saia da base, chegam os soldados da inteligência guiados por Galthir: -Esperou para fazermos seu trabalho sujo?- Ele balançou a cabeça negativamente e pede transporte para Bishop, tinha pressa em conversar com Tratek sobre o que tinha ouvido do medroso Fhartan, nem precisou bater muito. Raphael estava junto ao leito de Diana que estava sedada e dentro do regenerador, mas algumas horas ela estaria bem, mais tinha sido muito machucada, Powell se dirige a ele: - Rapaz, preciso cuidar das suas costas. Raphael levanta os olhos para Powell: -Outra hora doutor, antes do senhor ir, queria agradecer sua ajuda.- Powell da um sorriso para Raphael: -Vá pelo menos se trocar e comer algo, depois volte, eu cuidarei dela.- Raphael meneia a cabeça positivamente, se levanta, ele se lembra que tinha uma reunião com o Capitão e o Imediato, talvez ganhasse uma corte marcial pelos seus atos, mas no mínimo seria rebaixado, também tinha que aproveitar e limpar a barra dos outros e pedir uma transferência para oura nave. Ele caminha pelo corredor em direção ao seu alojamento, deixa sua amada na enfermaria sob os cuidados de Powell. Uma figura o acompanha de uma distância segura até a entrada do Turbo-elevador. A figura escondida na escuridão conhecia bem a localização de todas as câmeras da nave e conseguia se locomover sem ser gravado por elas, entra na enfermaria. Ele acabaria com a agente traidora e depois seu cúmplice, mas teria que ter mais cuidado com o cúmplice vulcano, ele era bem esperto e preparado. Mas sua próxima vítima não poderia se defender, era um alvo fácil e ninguém ligaria sua morte a ele. Como a enfermaria estava vazia, devido quase todo o pessoal estava na estação seria moleza, se Powell aparecesse ele o mataria também, não podia deixar nada que viesse a incriminá-lo. Ele se aproxima do leito, que estava coberto pelo regenerador, carregava uma hypospray, com uma substância que simularia um ataque cardíaco. Ele levanta o regenerador, abre, agora faltava pouco era só injetar e o resto a droga faria. Quando ele se aproxima do corpo deitado, este abre os olhos e pergunta: -Me dá um beijinho.- Erivelto da um chute no traidor, o jogando em cima do outro leito, ele se levante e tenta fugir, porém as luzes são acesas e Tratek estava na porta o esperando com uma arma nas mãos. - Vai a algum lugar amiguinho?- Ele se volta desesperado, havia sido descoberto, tinha que sair da nave. Recebe um soco de Erivelto que o joga longe. Meio tonto, ele tenta se levantar, olha uma bota e recebe um chute bem no meio da cara. Erivelto da uma risada: - Já esta aprendendo Doutor. Powell se virá para Erivelto: -Ninguém entra na enfermaria e tenta matar um dos meus pacientes. Longe dali. Raphael estava trocando de camisa quando ouve Tratek pelo comunicador: -SEGURANÇA PARA ENFERMARIA.- Ele se desespera e sai correndo em direção a enfermaria. Raphael entra na enfermaria, encontra Powell, Tratek e Erivelto conversando alegremente. -O que ouve? Hooius e outro segurança seguravam um alferes com roupa do departamento de operações. Tratek se virá para Raphael: - Calma, esta tudo bem com Diana, ela esta segura, este é um agente infiltrado na nave para te vigiar 24 horas, sua última ordem era matar você e Diana, como matar você e difícil, achamos que ele iria tentar primeiro com Diana, bolamos um plano, quando você saiu, ele te seguiu, quando ele viu que você ia para outra deck, ele voltou e veio matar Diana, nesse meio tempo retiramos ela do leito e substituímos pelo Eri, e o resto você pode imaginar. Raphael vai em direção ao agente: - Vocês poderiam ter me avisado.- Tratek Balançou a cabeça: -Ele vigiava você 24 horas, se nos tivéssemos contado a você, ele poderia desconfiar e se esconder.- Raphael: -Hooius me deixe ver quem e esse safado.- Raphael dá uma risada: - Como não poderia ser, agora esta tudo claro, você também deve ter sido culpado pela fuga do Borg na Nam e por ter sabotado o nosso defletores e por isso caímos no planeta.- Raphael balança a cabeça: -Seu nome não deve nem ser Storn, não e verdade.- Soltou o ar e deu um soco na cara do desgraçado que caiu pesadamente no chão. Raphael continuou batendo, quando foi seguro por Tratek, Erivelto e Powell, Tratek gritou com Raphael: -Calma Rafa, Calma. Ele mais calmo manda Hooius o levar para Galthir. Na sala do Capitão. Summer estava com cara de poucos amigos: -Droga Tenente, você é o meu Oficial de Segurança, pegas as armas da Bishop, bota um dos seus subordinados para dormir, vai com outros três doidos em uma missão não autorizada, eu não vou admitir isso em minha nave.- Ele bate com o braço Tecnorgânico na mesa quebrando a ponta. - Droga ainda não consegui controlar a força desse braço. - Vou ser sincero Sr.Raphael, eu não gostei nada disso, pelo menos pegamos um sabotador na Bishop.- Raphael levanta dos olhos: - Senhor eu... Summer olha para Raphael: - Cala a Boca, para não se complicar mais. Tenho um problema- Ele toca em seu comunicador. - Entre com os três. Três seguranças entram com Neo, Tratek e Erivelto. Summers balança a cabeça indicando que era para os seguranças saírem: - O Senhor Neo, não mentiu, mas não fala nada, disse que amigos não traem amigos, o Sr.Tratek assumiu toda a responsabilidade e que o resto de vocês não sabiam de nada, pois era coisa da Frota, por sua vez o Sr.Erivelto diz que foi tudo culpa dele e o resto não sabia de nada e por fim o Senhor que assumiu toda a culpa da operação, tirando a culpa dos outros, eu quero saber qual historia terei que colocar no meu relatório para a Almirante e o que faço com vocês. Mas uma pessoa entra na sala, Summers olha balança a cabeça negativamente: -Fenrir o que este homem esta fazendo aqui. Galthir se aproxima de Summer: -Capitão vim trazer a historia verdadeira, do que aconteceu.- Raphael se virá para Galthir com medo do que ele revelaria sobre Diana: -Este homem não tem nada a dizer, ele... Summers levanta o tom de voz com Raphael: -Deixe o homem falar. Galthir olha para Raphael e começa a falar: -Foi uma operação da inteligência, que pedimos ajuda do Senhores aqui presentes e mais a Doutora Diana, mas pedimos total silêncio devido a gravidade da situação, me desculpe pela demora de informar o Senhor do que estava acontecendo. Summer ficou quieto ouvindo: -Isso é verdade pessoal? Tratek e Erivelto em um sonoro coro: -Foi como Galthir contou, cada palavra. Summers olha para Raphael: -Isso é verdade? Raphael fala para todos os presentes, Erivelto e Tratek faziam um movimento afirmativo com a cabeça, seria muito fácil manter a historia de Galthir. -Não senhor tudo isso é mentira. Tratek e Erivelto quase caem no chão. Summers se levanta e dá uma ordem: -Todos fora da minha sala, menos o Sr.Raphael. Todos começam a sair da sala e Summers olhava diretamente nos olhos de Raphael, quando todos saem, ele se levanta e olha para a janela panorâmica: -Eu sei de tudo, sei que Diana entrou na nave como espiã, eu sei de tudo, não seria Capitão da nau-capitanea da Frota se não fosse assim. Admito não sabia de Storn isso é verdade, mas acabaria sabendo, sei da sua historia, no meu relatório para a Frota irá constar à história do Galthir um pouco modificada é claro, vocês receberam uma cópia do relatório, não quero mais escutar essa historia, entendeu. Raphael sem um sinal afirmativo com a cabeça. Raphael se levanta: -Senhor gostaria de pedir minha transferência para outra nave.- Summers mesmo sem olhar para ele responde: -Negada, vá para a enfermaria, existe alguém lá que precisa de você.- Quando Raphael ia questionar, Summers se vira: - Ainda está ai Sr. Raphael, fora da minha sala, acho que você tem muita coisa a fazer.- Raphael se levanta: -Sim Senhor Summer se senta: -Se você agir sozinho outra vez, Penduro o Senhor pelas orelhas, no mastro mais alto entendeu, agora saia.- Raphael vai em direção a enfermaria, não sabia ainda como ia continuar sua relação com Diana, só não poderia deixa-la só neste momento. Três dias depois. Raphael passou a mão no rosto enquanto Powell falava para ele que Diana tinha perdido o pequeno embrião que ainda não se tornara feto definitivamente. Powell se senta com o datapadd nas mãos. -Creio que ela mesma não sabia que estava grávida. - Raphael o olha com ar preocupado: -Não falaremos nada para ela, não agora. Powell o encara sério: - Concordo plenamente. - Perto dali em um dos bioleitos e já fora da câmara de regeneração, Diana abriu os olhos sua visão foi ganhando foco aos poucos, sentiu uma luz tênue e depois reconheceu o lugar onde estava, ouviu o som característico da enfermaria e se sentiu segura. Jasmine se aproximou dela. -Doutora é bom vê-la novamente. - Diana tentou falar mas sua garganta estava seca e ela não conseguia proferir nenhuma palavra. Dificilmente ela soltou: -Como... - Jasmine a posicionou meio sentada e levou aos seus lábios um copo com água fresca. - Não tente falar ainda, você está se recuperando, mas eu conheço uma pessoa que deve estar louco para falar com você. - Jasmine sorriu: - Ele passou os últimos três dias ao seu lado esperando você acordar. Diana a olhou ainda meio tonta e soltou: -Raphael... - meio afirmativamente meio em tom interrogativo. Neste momento Raphael se aproximou com o Dr. Powell. - Recebi o aviso pelo computador na minha sala, parece que você está se recuperando bem. - Powell se aproximou dela com um sorriso nos lábios, não era sempre que Diana via Powell sorrindo. Ela olhou para Raphael que ficou calado só a encarando. Powell se voltou para Jasmine. - Vamos moça estes dois tem muito o que conversar... - Powell e Jasmine deixaram Raphael e Diana para trás, eles teriam muito o que falar.
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