Da tarde virei da selva Sobre a relva Os meus suspiros te dar; E de noite na corrente Mansamente Mansamente te embalar!" - E a rosa dizia à brisa: - "Não precisa Meu seio dos beijos teus; Não te adoro... és inconstante... Outro amante, Outro amante aos sonhos meus! Tu passas de noite e dia Sem poesia A repetir-me os teus ais; Não te adoro... quero o Norte Que é mais forte Que é mais forte e eu amo mais!" - No outro dia a pobre rosa Tão vaidosa No hastil se debruçou; Pobre dela! - Teve a morte Porque o Norte Porque o Norte a desfolhou!... Novembro - 1858.
Da tarde virei da selva Sobre a relva Os meus suspiros te dar; E de noite na corrente Mansamente Mansamente te embalar!" - E a rosa dizia à brisa: - "Não precisa Meu seio dos beijos teus; Não te adoro... és inconstante... Outro amante, Outro amante aos sonhos meus! Tu passas de noite e dia Sem poesia A repetir-me os teus ais; Não te adoro... quero o Norte Que é mais forte Que é mais forte e eu amo mais!" - No outro dia a pobre rosa Tão vaidosa No hastil se debruçou; Pobre dela! - Teve a morte Porque o Norte Porque o Norte a desfolhou!... Novembro - 1858.