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| - Tu eras uma roseira. Que eu topara no caminho... Quem não perdoa um espinho Pelos encantos da flor? Depois... caprichos, arrufos, Eram apenas o ensejo De mais sabor em teu beijo E mais viço em meu amor. Temi esse amor tão grande, Tão forte, tão exclusivo, Que me tornava cativo Dos teus caprichos sem lei: Tentei do seio arrancá-Io... Mas vejo, por minhas penas, Que ele não foi, foi apenas Meu coração que arranquei.
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abstract
| - Tu eras uma roseira. Que eu topara no caminho... Quem não perdoa um espinho Pelos encantos da flor? Depois... caprichos, arrufos, Eram apenas o ensejo De mais sabor em teu beijo E mais viço em meu amor. Temi esse amor tão grande, Tão forte, tão exclusivo, Que me tornava cativo Dos teus caprichos sem lei: Tentei do seio arrancá-Io... Mas vejo, por minhas penas, Que ele não foi, foi apenas Meu coração que arranquei. Certo venci com deixar-te O encanto que me encantava Quando eu tinha a vida escrava Dos teus braços na prisão; Mas... nesse mas se resume Tudo que sinto e não digo Hoje que sofro o castigo De ter cedido à razão. Perdido para o teu beijo, Perdeu meu lábio o sorriso; Pouco importa, que eu preciso - Não sorrir, porém chorar; Nem sei de bem pela terra Que mereça algum empenho... Olhos, porque os inda tenho Se já te não hei de olhar? Ai, como é triste o deserto Do nosso leito vazio! Como eu agora avalio O que por gosto perdi! Como são tristes as horas Desde que já te não vejo, E o meu amor sem teu beijo, E a minha vida sem ti!
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