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  • Atlântida teosófica
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  • right|thumb|200px|Selo da Sociedade Teosófica Na concepção teosófica, a Atlântida foi um grande continente que existiu e foi civilizado por mais de um milhão de anos e foi destruído pouco a pouco por quatro catástrofes sucessivas. A grande ilha descrita por Platão teria sido apenas seu último resíduo, desaparecido em 9564 a.C. O apogeu dessa civilização teria ocorrido entre 1.000.000 a.C. e 900.000 a.C. e teria sido caracterizado por uma avançada tecnologia mágica, baseada em uma energia psíquica chamada vril, com a qual teriam sido construídos barcos voadores, criadas novas espécies de plantas e animais, evitadas as eras glaciais e transmutados os elementos, inclusive metais comuns em ouro e prata.
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  • right|thumb|200px|Selo da Sociedade Teosófica Na concepção teosófica, a Atlântida foi um grande continente que existiu e foi civilizado por mais de um milhão de anos e foi destruído pouco a pouco por quatro catástrofes sucessivas. A grande ilha descrita por Platão teria sido apenas seu último resíduo, desaparecido em 9564 a.C. O apogeu dessa civilização teria ocorrido entre 1.000.000 a.C. e 900.000 a.C. e teria sido caracterizado por uma avançada tecnologia mágica, baseada em uma energia psíquica chamada vril, com a qual teriam sido construídos barcos voadores, criadas novas espécies de plantas e animais, evitadas as eras glaciais e transmutados os elementos, inclusive metais comuns em ouro e prata. A "Cidade dos Portais de Ouro" (no original, City of the Golden Gates) descrita como capital dessa civilização assemelha-se à Atlântida de Platão quanto à disposição em anéis do seu centro, mas supostamente desapareceu muito antes e difere dela em detalhes importantes. A Atlântida de Platão é basicamente plana com uma pequena colina central, enquanto a teosófica é disposta sobre uma ampla elevação. Enquanto em Platão os fossos anulares estão no mesmo plano e são ligados por túneis navegados por trirremes, na versão teosófica estão em diferentes alturas e a água flui de um para outro em cascatas e essa água, em vez de provir de fontes naturais, é obtida de um aqueduto subterrâneo que a retira de um lago sobre montanhas vizinhas. Além disso, o plano geral da cidade de Platão é circular e tem o mar ao Sul, o da "Cidade dos Portais de Ouro" é retangular e tem o mar a Leste. Descrições detalhadas dessa Atlântida e sua história, obtidas a partir de supostas visões e comunicações de espíritos, foram dadas nos livros teosóficos, principalmente os de Helena Blavatsky, W. Scott-Elliot, Annie Besant e C. W. Leadbeater, escritos no final do século XIX e início do século XX. Os principais pressupostos nos quais se baseavam, inclusive a possibilidade de afundamento dos continentes; as alegações sobre a evolução de plantas, de animais e humanos; as datas remotíssimas para a construção das pirâmides, Stonehenge e Karnak; e a antiguidade extrema das civilizações tolteca e incaica foram refutados até o final do século XX.
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