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| - Os meus cantos de saudade São amores que eu chorei, São lírios da mocidade Que murcham porque te amei! As minhas notas ardentes São as lágrimas dementes Que em teu seio derramei! Do meu outono os desfolhos, Os astros do teu verão, A languidez de teus olhos Inspiram minha canção... Sou poeta porque és bela, Tenho em teus olhos, donzela, A musa do coração! Se na lira voluptuosa Entre as fibras que estalei Um dia atei uma rosa Cujo aroma respirei... Foi nas noites de ventura, Quando em tua formosura Meus lábios embriaguei!
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abstract
| - Os meus cantos de saudade São amores que eu chorei, São lírios da mocidade Que murcham porque te amei! As minhas notas ardentes São as lágrimas dementes Que em teu seio derramei! Do meu outono os desfolhos, Os astros do teu verão, A languidez de teus olhos Inspiram minha canção... Sou poeta porque és bela, Tenho em teus olhos, donzela, A musa do coração! Se na lira voluptuosa Entre as fibras que estalei Um dia atei uma rosa Cujo aroma respirei... Foi nas noites de ventura, Quando em tua formosura Meus lábios embriaguei! E se tu queres, donzela, Sentir minh'alma vibrar, Solta essa trança tão bela, Quero nela suspirar! E dá repousar-me teu seio... Ouvirás no devaneio A minha lira cantar!
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