rdfs:comment
| - Ai! quando de noite, sozinha à janela Co'a face na mão te vejo ao luar, Por que, suspirando, tu sonhas, donzela? A noite vai bela, E a vista desmaia Ao longe na praia Do mar! Por quem essa lágrima orvalha-te os dedos, Como água da chuva cheiroso jasmim? Na cisma que anjinho te conta segredos? Que pálidos medos? Suave morena, Acaso tens pena De mim? Donzela sombria, na brisa não sentes A dor que um suspiro em meus lábios tremeu? E a noite, que inspira no seio dos entes Os sonhos ardentes, Não diz-te que a voz Que fala-te a sós Sou eu?
|
abstract
| - Ai! quando de noite, sozinha à janela Co'a face na mão te vejo ao luar, Por que, suspirando, tu sonhas, donzela? A noite vai bela, E a vista desmaia Ao longe na praia Do mar! Por quem essa lágrima orvalha-te os dedos, Como água da chuva cheiroso jasmim? Na cisma que anjinho te conta segredos? Que pálidos medos? Suave morena, Acaso tens pena De mim? Donzela sombria, na brisa não sentes A dor que um suspiro em meus lábios tremeu? E a noite, que inspira no seio dos entes Os sonhos ardentes, Não diz-te que a voz Que fala-te a sós Sou eu? Acorda! Não durmas da cisma no véu! Amemos, vivamos, que amor é sonhar! Um beijo, donzela! Não ouves? no céu A brisa gemeu... As vagas murmuraram... As folhas sussurram: Amar!
|