| Attributes | Values |
|---|
| rdfs:label
| - Marília de Dirceu/II/XXII
|
| rdfs:comment
| - A chave lá soa No porta segura; Abre-se a escura, Infame masmorra Da minha prisão. Mas, ah! que não treme, Não treme de susto O meu coração. Já o Torres se assenta; Carrega-me o rosto; Do crime suposto Com mil artifícios Indaga a razão. Mas, ah! que não treme, Não treme de susto O meu coração. Eu vejo, Marília, A mil inocentes, Nas cruzes pendentes Por falsos delitos, Que os homens lhes dão. Mas, ah! que não treme, Não treme de susto O meu coração. Se penso que posso Perder o gozar-te, E a glória de dar-te Abraços honestos, E beijos na mão. Marília, já treme, Já treme de susto O meu coração.
|
| dcterms:subject
| |
| dbkwik:resource/RQXmPcyd2wFf2CmVCz207g==
| |
| Anterior
| |
| dbkwik:resource/cM_y6H5k1ZIA8kvcEIRd6w==
| |
| dbkwik:resource/mXsIHpQBpCrIYMUKpGBFZg==
| |
| dbkwik:pt.poesia/p...iPageUsesTemplate
| |
| Autor
| |
| abstract
| - A chave lá soa No porta segura; Abre-se a escura, Infame masmorra Da minha prisão. Mas, ah! que não treme, Não treme de susto O meu coração. Já o Torres se assenta; Carrega-me o rosto; Do crime suposto Com mil artifícios Indaga a razão. Mas, ah! que não treme, Não treme de susto O meu coração. Eu vejo, Marília, A mil inocentes, Nas cruzes pendentes Por falsos delitos, Que os homens lhes dão. Mas, ah! que não treme, Não treme de susto O meu coração. Se penso que posso Perder o gozar-te, E a glória de dar-te Abraços honestos, E beijos na mão. Marília, já treme, Já treme de susto O meu coração. Repara, Marília, O quanto é mais forte Ainda que a morte, Num peito esforçado, De amor a paixão. Marília, já treme, Já treme de susto O meu coração.
|
| is Anterior
of | |
| is dbkwik:resource/cM_y6H5k1ZIA8kvcEIRd6w==
of | |