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| - right|thumb|200px|Matinta-pereira ou saci (Tapera naevia) O matinta-pereira (do tupi matintape're), matintaperera, matintaperê, ou saci (do tupi sa'sï, onomatopeia) é conhecido também como mati, matitaperê e pitica (Pará), saci-do-campo, sem-fim, fém-fém, peitica, tempo-quente, peixe-frito (Bahia), e peixe-frito-seu-veríssimo. Em inglês, é chamado american striped cuckoo, four-winged cuckoo ou brown cuckoo; em francês, chemineau tacheté; em castelhano, crespín ou cuco rayado. Seu nome científico é Tapera naevia.
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abstract
| - right|thumb|200px|Matinta-pereira ou saci (Tapera naevia) O matinta-pereira (do tupi matintape're), matintaperera, matintaperê, ou saci (do tupi sa'sï, onomatopeia) é conhecido também como mati, matitaperê e pitica (Pará), saci-do-campo, sem-fim, fém-fém, peitica, tempo-quente, peixe-frito (Bahia), e peixe-frito-seu-veríssimo. Em inglês, é chamado american striped cuckoo, four-winged cuckoo ou brown cuckoo; em francês, chemineau tacheté; em castelhano, crespín ou cuco rayado. Seu nome científico é Tapera naevia. Tem cerca de 30 cm de comprimento (incluindo 15 cm de cauda), 11 cm de envergadura e pesa em torno de 55 gramas. Comum em campos com arbustos e árvores esparsas, clareiras e cipoais em margens de rios. Vive solitário, no estrato médio ou nas copas das árvores. É encontrado do México à Bolívia e Argentina, incluindo todo o Brasil. Apesar de muito conhecido pelo canto (que lembra a palavra "saci", o que lhe valeu o nome popular) é difícil vê-lo. Como muitos outros cuculídeos, o matinta-pereira é um parasita que põe seus ovos em ninhos de outras espécies, para que estas os choquem e criem os filhotes. No Brasil, seus ovos são encontrados em ninhos de joão-teneném (Synallaxis spixi), joão-teneném-becuá (Synallaxis gujanensis) e joão-de-pau (Phacellodomus rufifrons), entre outros. Põe de um a dois ovos, de cor azul-clara, em cada ninho parasitado. A incubação é mais curta do que a do hospedeiro e o filhote usa o bico para eliminar a concorrência de seus “irmãos”.
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