Não é andar de cotovelos rotos, Ter duro como pedra o travesseiro... Eu sei... O mundo é um lodaçal perdido cujo sol (quem mo dera) é o dinheiro... Minha desgraça, ó cândida donzela, O que faz que meu peito assim blasfema, É ter por escrever todo um poema E não ter um vintém para uma vela.
Não é andar de cotovelos rotos, Ter duro como pedra o travesseiro... Eu sei... O mundo é um lodaçal perdido cujo sol (quem mo dera) é o dinheiro... Minha desgraça, ó cândida donzela, O que faz que meu peito assim blasfema, É ter por escrever todo um poema E não ter um vintém para uma vela.