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| - Ias como quem vai para um degredo, De invisíveis grilhões as mãos escravas, A marcha dúbia, o olhar turvado e quedo No roxo abismo das olheiras cavas... Aonde ias? aonde vais? Foge o teu vulto; Mas fica o assombro do teu passo errante, E fica o sopro desse inferno oculto, O horrível fogo que contigo levas, Incompreendido mal, negro diamante, Sol sinistro e abafado ardendo em trevas.
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Autor
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| - Ias como quem vai para um degredo, De invisíveis grilhões as mãos escravas, A marcha dúbia, o olhar turvado e quedo No roxo abismo das olheiras cavas... Aonde ias? aonde vais? Foge o teu vulto; Mas fica o assombro do teu passo errante, E fica o sopro desse inferno oculto, O horrível fogo que contigo levas, Incompreendido mal, negro diamante, Sol sinistro e abafado ardendo em trevas.
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