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  • O desmoronamento da União
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  • A renúncia do primeiro ministro Daniel Stur, em maio de 2001, foi seguida por uma séria, embora breve, crise administrativa. O governo deixou de existir e o Senado Imperial, reunido na cidade de São Sebastião (Ilha Bela, Açores), parou completamente os seus trabalhos. Em resposta a esse movimento do monarca açoriano, Catherine I apoiou ostensivamente a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, convencendo os dois outros triúnviros a renunciarem em conjunto. O mês de setembro surpreendeu Sinon, o país dos três Imperadores, sem nenhum.
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  • A renúncia do primeiro ministro Daniel Stur, em maio de 2001, foi seguida por uma séria, embora breve, crise administrativa. O governo deixou de existir e o Senado Imperial, reunido na cidade de São Sebastião (Ilha Bela, Açores), parou completamente os seus trabalhos. Em caráter de emergência, a administração de todos os assuntos governamentais ficou sob responsabilidade da Dieta Imperial, juridicamente mal aparelhada para tanto e com divisões cada vez mais acentuadas. O triunvirato, sistema historicamente instável, estava com os dias contados, restando saber se o seu sucedâneo seria uma diarquia aço-aquitanesa ou um novo triunvirato. Apesar das dificuldades e incertezas, a Dieta conseguiu amortecer a crise, inaugurando várias obras e projetos importantes, como páginas de consulta sobre Ludônia e Malídia e o Manual do Novo Cidadão. Esse período de calmaria social e política, porém, não durou muito. Em 06 de junho, um estranho episódio estremeceu o Império. Niccolò di Bernardo, ex-ministro e aliado da rainha Catherine I, apoderou-se por método misterioso das senhas da Lista Nacional de Sinon, e da lista governamental, a Telegrapho, proclamando-se chefe de uma revolução nacional que exigia especificamente a renúncia de Philippe I e de Córdova III, e também criticava a Dieta, acusando os imperadores de utilizarem a lista Telegrapho como uma “central de espionagem” contra outras micronações. Di Bernardo propunha também a realização imediata de um plebiscito para a mudança do regime. A divisão do Poder Imperial ficou claramente demonstrada na resposta a essa tentativa de tomada do poder. A rainha Catherine I mostrou-se disposta a contemporizar com di Bernardo, aceitando fundamentalmente as suas exigências. Philipe I, impopular e sem seguidores, decidiu-se por um silêncio cauteloso, enquanto Córdova III declarou-se disposto a resistir, nem que para isso o país tivesse que abandonar suas listas e fundar novas. Dias de confusão, ameaças e dúvidas seguiram-se, até que uma mensagem secreta do Rei dos Açores chegou à Rainha de Aquitânia: ou ela aderia à resistência, ou os Açores iriam se retirar da União. A Rainha rompeu com di Bernardo, que acabou fugindo do país. Interessante notar que, durante todo esse período, a população do Império mostrou-se bastante indiferente quanto ao resultado final da disputa. A tentativa de golpe chegou ao fim, mas estrutura administrativa do Império foi rachada para além de qualquer possibilidade de reparo. A Dieta Imperial perdeu a pouca coesão que possuía. Córdova III reuniu-se com os nobres açorianos no Palácio Van Der Haegen e acusou a Rainha Catherine I de envolvimento com o golpe. Esta, por sua vez, reclamou que o Rei parecia ser muito patriota em relação aos Açores, mas muito pouco em relação ao Império. Philipe I, o mais frágil dos triúnviros, resolveu calar-se de vez. O destino dos três, porém, seria praticamente o mesmo: a renúncia ou abdicação. Córdova III abdicou imediatamente de sua posição na Dieta em favor de Marcos Messias, I Duque de Campos pelo Reino Unido, preservando, porém, sua posição de Rei dos Açores, o que ajudou a embaralhar ainda mais o sistema político: aos três imperadores, somou-se um quarto pólo de poder, o Rei de fato dos Açores e de Malídia, ou seja, de metade do Império. Em resposta a esse movimento do monarca açoriano, Catherine I apoiou ostensivamente a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, convencendo os dois outros triúnviros a renunciarem em conjunto. O mês de setembro surpreendeu Sinon, o país dos três Imperadores, sem nenhum. A organização da Assembléia ficou sob responsabilidade de Fábio Cardoso, nobre aquitanês e ex-chanceler sinonês. Cardoso foi eleito Secretário Geral e desde cedo expressou seu programa: o fim das autonomias dos reinos componentes do Império, uma constituição inspirada na dos E.U.A, e a centralização da autoridade governamental. Imediatamente, o governo açoriano protestou: a autonomia era a base da União, sem autonomia e representação igualitária no Poder Imperial, não existia Sinon. Os debates ficaram progressivamente mais tensos e pipocaram boatos de que Córdova III tinha se articulado com potências estrangeiras para a dissolver Sinon, o que o monarca classificou de “campanha difamatória”. A crise atingiu seu auge com a publicação de uma confissão de Nicollò di Bernardo. Nela, o ex-conspirador assumiu que estava a serviço da Rainha de Aquitânia no golpe, e que o caso da “espionagem na Telegrapho” fora uma mera cortina de fumaça, uma “desculpa esfarrapada” para derrubar os outros dois triúnviros com a ajuda de paples (cidadãos fictícios) controlados pela Rainha. A bombástica revelação do ex-aliado da Rainha chocou a população. Inicialmente, parte dos aquitaneses acreditou que se tratava de uma confissão forjada ou fantasiosa, mas a própria Rainha não negou seu envolvimento, alegando, porém, que os fatos tinham sido “tirados do contexto”. Finalmente, na madrugada do dia 11 de setembro de 2001, os Açores desligaram-se da União Real. Categoria:História dos Açores
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