"Partamona subtilis sp. nov. (Figs. 34, 134, oper\u00E1ria; 163, distribui\u00E7\u00E3o; Tabs. II-X) Diagnose. Abelhas de porte pequeno (l.m.c. 2,3-2,4 mm, c.a.a. 5,5-5,8 mm; Tabs. III, IV). Integumento preto, amarelado ou mesclado. Sutura epistomal, basitarso e t\u00EDbia III, enegrecidos (em exemplares amarelados, s\u00F3 a metade apical da t\u00EDbia III). Mand\u00EDbula com a metade basal amarelada e a por\u00E7\u00E3o distal ferrug\u00EDnea, \u00E1pice ferrug\u00EDneo-escuro, c\u00F4ndilos pretos. Flagelo castanho escuro ou enegrecido, o 1o art\u00EDculo mais claro. Estrias paroculares estreitas, ca. 0,8x o di\u00E2metro do 2o flagel\u00F4mero, um pouco alargadas embaixo (ca. 1,0-1,2x o di\u00E2metro do 2o flagel\u00F4mero), ou aproximadamente com a mesma largura em toda a extens\u00E3o, podendo chegar at\u00E9 o topo do olho ou um pouco abaixo. Pilosidade predominantemente preta; cerdas eretas do mesoscuto e escutelo enegrecidas, amareladas ou misturadas; cerdas eretas da metade superior dos lados dos mesepisternos enegrecidas ou esbranqui\u00E7adas; cerdas na regi\u00E3o ventral dos mesepisternos, coxas, trocanteres, e esternos, esbranqui\u00E7adas. Membrana das asas levemente ferrug\u00EDnea; microtr\u00EDquias pretas em toda a asa, ou amareladas no pterostigma e partes adjacentes (por\u00E7\u00E3o mediana da asa); veias m\u00E9leas, mas escurecidas pelas microtr\u00EDquias fuscas. Cerdas do escapo curtas, com uma ou duas cerdas na base um pouco mais longas que as demais (1,0-1,1x o di\u00E2metro do escapo; Tab. VII). Cerdas eretas das \u00E1reas paroculares, ao lado dos alv\u00E9olos, delgadas, mais curtas que o di\u00E2metro do escapo, pouco destacadas em rela\u00E7\u00E3o \u00E0s cerdas decumbentes. Cerdas do escutelo 0,9-1,1x o comprimento deste. \u00C1rea basal do prop\u00F3deo uniformemente pilosa, os pontos pil\u00EDgeros bem marcados. Dentes da mand\u00EDbula muito espa\u00E7ados (Fig. 34). \u00C1rea malar, dist\u00E2ncia interocelar, dist\u00E2ncia ocelorbital, t\u00EDbia III, e comprimento da asa anterior, normais (Tabs. V, VI, VIII, IX). Bifurca\u00E7\u00E3o da M+Cu anterior \u00E0 cu-v. Varia\u00E7\u00E3o. Uma caracter\u00EDstica interessante \u00E9 a varia\u00E7\u00E3o no padr\u00E3o de colora\u00E7\u00E3o do integumento (inicialmente, os exemplares amarelos e os enegrecidos foram separados como esp\u00E9cies distintas). No material proveniente de Rurrenabaque, Bol\u00EDvia, de uma mesma s\u00E9rie, ocorrem indiv\u00EDduos com integumento enegrecido e amarelado. Na s\u00E9rie tipo, do Acre, os indiv\u00EDduos s\u00E3o pretos, castanhos ou mesclados. Oper\u00E1ria. Dimens\u00F5es. Comprimento total aproximado, 5,73 mm; da asa anterior, 5,48 mm (incluindo a t\u00E9gula, 5,98 mm); largura m\u00E1xima da cabe\u00E7a, 2,26 mm; do TIII, 2,02 mm (Tab. X). Cor do integumento. Preto, inclusive o metanoto (em alguns par\u00E1tipos, castanho ferrug\u00EDneo, com sutura epistomal, \u00E1reas ao redor dos ocelos, metade apical das t\u00EDbias e basitarsos III enegrecidos); os tars\u00F4meros da perna I ferrug\u00EDneos. Labro amarelado, mand\u00EDbula amarelada na metade basal e ferrug\u00EDnea em dire\u00E7\u00E3o ao \u00E1pice, c\u00F4ndilos enegrecidos. Escapo enegrecido, exceto por uma pequena mancha mais clara na base. Flagelo castanho escuro, mais enegrecido na face superior. M\u00E1culas da face n\u00EDtidas, as do t\u00F3rax ausentes, exceto alguns resqu\u00EDcios nas laterais do mesoscuto. Manchas do cl\u00EDpeo aproximadamente triangulares, apagadas medianamente; a dist\u00E2ncia entre elas, na parte apical do cl\u00EDpeo, menor que o di\u00E2metro do 2o flagel\u00F4mero. Mancha supraclipeal irregular; sem mancha frontal, apenas com um tri\u00E2ngulo invertido, abaixo do ocelo m\u00E9dio, aproximadamente t\u00E3o longo quanto o di\u00E2metro do ocelo. Estrias paroculares um pouco alargadas embaixo (ca. 1,29x o di\u00E2metro do escapo), afilando suavemente para o \u00E1pice, chegando at\u00E9 a altura da linha da menor dist\u00E2ncia interorbital superior. Genas com uma estria acompanhando os 2/3 inferiores do olho. Membrana das asas levemente ferrug\u00EDnea, mais escura na metade basal (c\u00E9lulas radial, 1a e 2a cubitais); microtr\u00EDquias enegrecidas na base e no \u00E1pice, no pterostigma e \u00E1reas adjacentes, amarelas; veias m\u00E9leas, escurecidas pelas microtr\u00EDquias, C e R mais escuras basalmente. Pilosidade. Predominantemente enegrecida; as cerdas ventrais do t\u00F3rax, coxas, trocanteres e esternos, branqu\u00EDssimas. \u00C1rea basal do prop\u00F3deo sem faixa glabra mediana. Franja pr\u00E9-marginal do TIII com cerdas muito mais curtas na regi\u00E3o mediana que nas laterais. Cerdas da base do escapo 1,08x mais longas que o di\u00E2metro deste. \u00C1reas paroculares inferiores, ao lado dos alv\u00E9olos, com cerdas eretas muito curtas, ca. 0,62x o di\u00E2metro do escapo, pouco diferenciadas em rela\u00E7\u00E3o \u00E0s cerdas decumbentes. Cerdas do cl\u00EDpeo 1,08x o di\u00E2metro do escapo; na fronte 1,15x; no v\u00E9rtice mais longas, ca. 2,15x; no disco do mesoscuto e na por\u00E7\u00E3o anterior da linha m\u00E9dia 1,23 e 1,85x respectivamente. Cerdas mais longas no \u00E1pice do escutelo com ca. de 1,06x o comprimento deste. Integumento. Liso e polido, apenas com a pontua\u00E7\u00E3o pil\u00EDgera t\u00EDpica do g\u00EAnero. Forma e propor\u00E7\u00F5es (Tab. X). Cabe\u00E7a, 1,15x mais larga que longa, 1,30x mais larga que a dist\u00E2ncia clipeocelar. Olhos 2,53x mais longos que largos, subparalelos. \u00C1rea malar ca. 0,93x o di\u00E2metro do 2o flagel\u00F4mero. Cl\u00EDpeo 0,55x mais curto que sua largura m\u00E1xima e 0,36x a dist\u00E2ncia clipeocelar. Mand\u00EDbulas 0,57x a dist\u00E2ncia clipeocelar; os dentes muito espa\u00E7ados e no n\u00EDvel do bordo distal (Fig. 34). Escapo 0,92x a dist\u00E2ncia alv\u00E9olo-ocelo lateral, seu di\u00E2metro um pouco menor que o do 2o flagel\u00F4mero. Dist\u00E2ncia interocelar 1,13x maior que a ocelorbital e ca. de 1,70x o di\u00E2metro do ocelo m\u00E9dio. Escutelo aproximadamente semicircular, cerca de 0,53x mais curto que largo. T\u00EDbia III 0,93x mais curta que a cabe\u00E7a, e 2,15x mais longa que larga; canto p\u00F3stero-distal arredondado, pouco projetado, margem apical fracamente sinuada; contorno da margem posterior, suavemente sinuado. Basitarso III 1,67x mais longo que largo; canto p\u00F3stero-distal anguloso, fortemente projetado, margem apical em \u00E2ngulo maior que 100o em rela\u00E7\u00E3o \u00E0 margem anterior. Asa anterior 2,74x mais longa que larga, e 2,42x mais longa que a largura m\u00E1xima da cabe\u00E7a. Bifurca\u00E7\u00E3o de M+Cu anterior \u00E0 cu-v. H\u00E2mulos, 5. Macho. Desconhecido. Distribui\u00E7\u00E3o geogr\u00E1fica e h\u00E1bitat. Florestas tropicais do extremo oeste da Amaz\u00F4nia (Acre, Brasil, sudeste do Peru e norte da Bol\u00EDvia, regi\u00E3o do Beni; Fig. 163). Nidifica\u00E7\u00E3o. Desconhecida Etimologia. Do latim, subtilis, fino, delgado, referindo-se a apar\u00EAncia longil\u00EDnea do corpo. Discuss\u00E3o. Essa esp\u00E9cie, restrita \u00E0 por\u00E7\u00E3o ocidental da Amaz\u00F4nia parece ser bastante rara. Em coletas intensivas, durante dois anos, na regi\u00E3o de Rond\u00F4nia, nunca foi encontrada e, no estado do Acre, onde tamb\u00E9m est\u00E3o sendo feitas coletas peri\u00F3dicas, pouqu\u00EDssimos indiv\u00EDduos foram coletados. P. subtilis apresenta algumas caracter\u00EDsticas que, combinadas, permitem distingu\u00ED-la facilmente das demais esp\u00E9cies: a forma do corpo alongada, o porte pequeno associado a uma mand\u00EDbula com dentes muito espa\u00E7ados (Fig. 34), al\u00E9m da pilosidade ventral branqu\u00EDssima e bifurca\u00E7\u00E3o de R+M anterior \u00E0 cu-v. No Parque Nacional da Serra do Divisor, Acre, Brasil, ocorrem indiv\u00EDduos com integumento enegrecido e castanho-claro. Material proveniente de ninhos, com machos e dados sobre os h\u00E1bitos de nidifica\u00E7\u00E3o, poder\u00E3o trazer esclarecimentos sobre o relacionamento filogen\u00E9tico com as demais esp\u00E9cies do grupo bilineata / epiphytophyla. Se o grande espa\u00E7amento entre os dentes da mand\u00EDbula for uma condi\u00E7\u00E3o derivada dentro do grupo, como sugerido aqui, \u00E9 poss\u00EDvel que P. subtilis tenha P. epiphytophila como esp\u00E9cie irm\u00E3 (Figs. 34 e 33)."@es . "Partamona subtilis sp. nov. (Figs. 34, 134, oper\u00E1ria; 163, distribui\u00E7\u00E3o; Tabs. II-X) Diagnose. Abelhas de porte pequeno (l.m.c. 2,3-2,4 mm, c.a.a. 5,5-5,8 mm; Tabs. III, IV). Integumento preto, amarelado ou mesclado. Sutura epistomal, basitarso e t\u00EDbia III, enegrecidos (em exemplares amarelados, s\u00F3 a metade apical da t\u00EDbia III). Mand\u00EDbula com a metade basal amarelada e a por\u00E7\u00E3o distal ferrug\u00EDnea, \u00E1pice ferrug\u00EDneo-escuro, c\u00F4ndilos pretos. Flagelo castanho escuro ou enegrecido, o 1o art\u00EDculo mais claro. Estrias paroculares estreitas, ca. 0,8x o di\u00E2metro do 2o flagel\u00F4mero, um pouco alargadas embaixo (ca. 1,0-1,2x o di\u00E2metro do 2o flagel\u00F4mero), ou aproximadamente com a mesma largura em toda a extens\u00E3o, podendo chegar at\u00E9 o topo do olho ou um pouco abaixo. Pilosidade predominantemente preta; ce"@es . "Partamona subtilis"@es . . . . "Partamona subtilis"@es . . . . "pink"@es . . . . . . "2003"^^ . . . . . . . "Partamona subtilis"@es . . .