"Se depois de eu morrer"@pt . "Alberto Caeiro"@pt . . . . "Sou f\u00E1cil de definir. Vi como um danado. Amei as cousas sem sentimentalidade nenhuma. Nunca tive um desejo que n\u00E3o pudesse realizar, porque nunca ceguei. Mesmo ouvir nunca foi para mim sen\u00E3o um acompanhamento de ver. Compreendi que as cousas s\u00E3o reais e todas diferentes umas das outras; Compreendi isto com os olhos, nunca com o pensamento. Compreender isto com o pensamento seria ach\u00E1-las todas iguais. Um dia deu-me o sono como a qualquer crian\u00E7a. Fechei os olhos e dormi. Al\u00E9m disso, fui o \u00FAnico poeta da Natureza."@pt . . . "Sou f\u00E1cil de definir. Vi como um danado. Amei as cousas sem sentimentalidade nenhuma. Nunca tive um desejo que n\u00E3o pudesse realizar, porque nunca ceguei. Mesmo ouvir nunca foi para mim sen\u00E3o um acompanhamento de ver. Compreendi que as cousas s\u00E3o reais e todas diferentes umas das outras; Compreendi isto com os olhos, nunca com o pensamento. Compreender isto com o pensamento seria ach\u00E1-las todas iguais. Um dia deu-me o sono como a qualquer crian\u00E7a. Fechei os olhos e dormi. Al\u00E9m disso, fui o \u00FAnico poeta da Natureza."@pt . . "Se depois de eu morrer"@pt .